Agentes visitam residências e orientam população sobre como se prevenir do mosquito da dengue
O município do Rio Grande tem 59 focos do mosquito aedes aegypti transmissor da Dengue, Zyka e Chikungunya. O total foi atualizado nesta terça-feira (19) pela Vigilância Ambiental, órgão da Secretaria da Saúde. Esse número se aproxima do levantamento realizado ao longo de todo o ano passado, quando 74 focos foram encontrados.
Em busca de novos focos mas também atuando na prevenção e orientação aos moradores, equipes de agentes de combate a endemias (ACE) trabalham, dia a dia, em várias localidades da cidade onde as larvas dos mosquitos são encontradas, como nos bairros Cidade Nova, São Miguel, Distrito Industrial, Centro, Nossa Senhora de Fátima, Bernadete e Junção. Atualmente, as equipes estão espalhadas em diversas localidades fazendo o Levantamento de Índice mais Tratamento no Controle dos Focos.
Essa semana, durante visita de fiscalização ao bairro Cidade Nova, uma das agentes esteve na residência da aposentada Loida Kubaski, 80 anos. No local não foi encontrado nenhum foco e o motivo é simples, conforme relata a moradora, que mantém diversos vasos de plantas em casa e outros potes com água para mais de uma dezena de gatos de estimação: “Não coloco água em excesso, só o necessário para molhar as plantas. A água para os animais troco com frequência. Assim como os agentes pedem, eu faço”, afirma a aposentada, que todos os anos abre a porta de casa para que a vistoria seja realizada. Ela diz que fica triste com as famílias que não recebem os agentes. “Eles realizam um trabalho importantíssimo. O que fazem é um bem para nós e deve ser contínuo. É um prazer receber os agentes em casa”, emenda.
A agente que vistoriou a residência da aposentada no bairro Cidade Nova é Cristiane Devus. Há um ano na função, ela comenta que uma das principais dificuldades é o ingresso nas residências, devido à resistência por parte de alguns moradores. Embora esse problema tenha diminuído, ainda existe. Outro motivo para o aumento dos focos é porque muitas pessoas não seguem as orientações, ou seja, os casos de focos do mosquito são recorrentes, ocorrem nos mesmos locais de anos anteriores.
O acúmulo de lixo em casa por parte de certas pessoas também é um problema apontado pela agente. “É preciso que o morador mantenha os cuidados dentro de suas residências para os focos não se alastrarem”, afirma.
Identificação
Os agentes de combate a endemias estão identificados com uniformes da Vigilância Ambiental em Saúde e crachá contendo informações profissionais. Devido ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, eles fazem o trabalho obedecendo aos protocolos vigentes. A Vigilância orienta à população que, em caso de dúvidas quanto à presença dos agentes, entre em contato com o setor das 8h às 17h, a fim de confirmar os dados dos servidores. O telefone disponível é o 3233-7289.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação