Ambulatório Pós-Covid do HU da FURG é referência no tratamento de pacientes com sequelas da doença

Esta semana, a titular da Secretaria de Município da Saúde, Zelionara Branco propôs dar maior divulgação a um serviço importante prestado à comunidade do Rio Grande e fundamental para quem foi afetado pela Covid-19. Ela se referia ao atendimento oferecido à população pelo Ambulatório Pós-Covid-19 do Hospital Universitário da FURG, implantado em 5 de outubro de 2020. Para ela, o serviço dá a oportunidade de tratamento e acompanhamento no pós-Covid-19, proporcionando a retomada da vida diária dos pacientes, minimizando as seqüelas provocadas pela doença.

O Ambulatório Pós-Covid-19 do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), é considerado uma referência para a implantação da Linha de Cuidado Pós-Covid-19 no Rio Grande do Sul. Coordenam o Ambulatório as médicas Rossana Basso e Jussara Silveira. O Ambulatório conta com 22 profissionais do Hospital e da Residência Integrada Multiprofissional Hospitalar com Ênfase na Atenção à Saúde Cardiometabólica do Adulto (RIMHAS). A equipe é composta por fisioterapeutas, profissionais de Educação Física, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, infectologistas, cardiologistas, neurologistas, nefrologistas, pediatras e pneumologistas.

Até o momento, o Ambulatório já atendeu mais de 400 pessoas, incluindo pacientes adultos e pediátricos que foram infectados pelo novo coronavírus e que persistem com sintomas. Conforme Rossana, o serviço já passou por três atualizações desde sua implantação, principalmente no perfil do público atendido. Ela diz que iniciaram atendendo somente pacientes que foram internados e apresentavam sintomas pós-Covid-19. Depois, “observamos a necessidade de incluir os pacientes que não foram internados, por terem um quadro leve da doença, mas, posteriormente, tiveram sequelas no pós-Covid-19.”

Além disso, conta que, agora, “estamos observando uma mudança em relação às sequelas. Anteriormente, as queixas eram mais relacionadas a problemas respiratórios, como falta de ar. No entanto, desde fevereiro, o predomínio tem sido relativo a manifestações cardiológicas e neurológicas, com sequelas moderadas e até severas”, destacou a médica.

Para a superintendente do HU-Furg, Sandra Brandão, o Ambulatório Pós-Covid-19 tem apresentado bons resultados, servindo como um modelo a ser seguido por outras instituições de saúde em todo o estado. “Essa é uma realidade que viveremos por um longo tempo”. Por isso, acredita, “é necessário oferecermos, na rede pública de saúde, um tratamento de qualidade e gratuito para a população que tem sofrido com as sequelas provocadas pela Covid-19. Dessa forma, o HU-Furg está à disposição de todas as instituições que tiverem interesse em trocar experiências para ampliar e qualificar o atendimento à população”, observou Sandra.

Como acessar o Ambulatório

Para acessar o serviço, o paciente deve comparecer, portando a nota de alta hospitalar ou encaminhamento médico (para os casos em que não houve internação hospitalar), no Serviço de Atendimento Especializado em Infectologia (SAE Infectologia) de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h30. O Serviço está localizado no 2º andar do Prédio Anexo (Acesso 7) do HU-Furg, na esquina das ruas General Osório e General Canabarro.

No SAE Infectologia, ocorre a acolhida do paciente, agendada para 21 dias após a alta hospitalar ou do exame confirmatório da covid-19. No primeiro momento, é realizada uma consulta de Enfermagem e, após, uma avaliação clínica com exames laboratoriais, eletrocardiograma e ecocardiograma. A equipe médica avalia, de forma individualizada, cada paciente e encaminha para o acompanhamento multidisciplinar, com a psicologia, pneumologia, cardiologia, neurologia, nefrologia, pediatria, nutrição e reabilitação física e respiratório, de acordo com o quadro clínico apresentado. Mais informações pelo telefone (53) 3233.8841.

Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Unidade de Comunicação Social do HU-Furg/Ebserh