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Atraso em crediário é principal responsável por negativar consumidor

Cartão de crédito e cheque especial aparecem em seguida

Levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) apontou o crediário e o cartão de crédito foram as modalidades que mais negativaram consumidores que recorreram a alguma contratação de crédito.

De acordo com os dados, 58% dos consumidores que recorreram ao crediário no último ano atrasaram prestações e 48% dos clientes de cartão de crédito não pagaram a fatura. Já o cheque especial, aparece como a modalidade (30%) que menos deixou quem utiliza o serviço com o nome sujo.

A pesquisa mostra ainda que os consumidores estão mais atentos para as tarifas e juros praticados. O levantamento aponta que 71% dos entrevistados pesquisa antes de contrair um financiamento e 70% se informa antes de pegar um empréstimo. Três em cada dez entrevistados reconhecem que não avaliam os encargos do cartão de crédito antes de aceitarem uma proposta e 45% afirmam ignorar as taxas do cheque especial.

Ao serem questionados sobre quais gastos controlam, entre as modalidades utilizadas, 85% dos consumidores estão atentos ao cheque pré-datado, enquanto 77% se informam sobre parcelas de financiamento e 75%, de empréstimos. Por outro lado, o crediário (31%) e o cartão de crédito (30%), são as modalidades que despertam menos atenção.

Cartões de crédito

A pesquisa indica que quatro entre dez entrevistados admite que aceitam ofertas de cartões de crédito de bancos ou lojas, sendo que 15% só concordam com cartões com isenção de anuidade e outros 15% por necessidade.

O cartão de crédito lidera o ranking dos instrumentos de crédito mais utilizados no ano passado, com 67% de indicações. Em seguida, aparecem carnês, boletos e cartões de loja (27%) e cheque especial (17%).  O levantamento da CNDL entrevistou 910 consumidores, de todas as regiões do país, com idade superior a 18 anos. As perguntas admitem múltiplas respostas, motivo pelo qual a soma de percentuais pode ultrapassar 100%.

Agência Brasil

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