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Balanço da Secretaria de Logística e Transportes destaca obras rodoviárias e movimentação nos portos no primeiro semestre

Nos primeiros seis meses de 2020, 25 obras rodoviárias foram concluídas ou retomadas pelo Estado

O primeiro semestre de 2020 é avaliado como positivo pelo setor de Logística e Transportes do governo do Estado. De janeiro a junho deste ano, 25 obras foram retomadas ou concluídas nas rodovias estaduais. Nos portos, os números também são positivos: mesmo durante a pandemia de coronavírus, a movimentação de cargas cresceu quase 7% no conjunto dos três complexos administrados pelo governo gaúcho.

Entre as ações e projetos em desenvolvimento na malha rodoviária estão incluídas obras de recuperação asfáltica, conclusão de acessos municipais, o avanço da duplicação da ERS-118 – cujo percentual de conclusão dos trabalhos já alcançou 90% – e a entrega do viaduto da ERS-040, em Viamão.

O secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, reforça o compromisso do governo em buscar o desenvolvimento do setor, mesmo diante do cenário de crise, potencializado pela pandemia. “Nosso grande desafio consiste em continuar superando as dificuldades neste momento tão delicado não apenas para o Rio Grande do Sul, mas para o país”, enfatiza. “Conseguimos definir ações prioritárias e, juntamente com os nossos órgãos vinculados, concluímos obras e estamos dando continuidade àquelas que já foram retomadas.”

Entre as ações executadas neste primeiro semestre, está a liberação de 16,5 quilômetros de pistas duplicadas da ERS-118. A entrega da obra que, no total, conta com 21,5 quilômetros, está prevista para dezembro deste ano. “A duplicação da ERS-118 dará mais agilidade à circulação de veículos entre interior e capital, além de alavancar o desenvolvimento da Grande Porto Alegre”, frisou o secretário Costella. Desde o início de 2020, já foram investidos mais de R$ 30 milhões na rodovia.

De acordo com o diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, o andamento e a particularidade de cada obra são avaliados criteriosamente. “A autarquia desempenha um trabalho técnico, equivalente às necessidades que abrangem cada estrada”, destaca. “Além de executar os serviços, nosso corpo de engenheiros cumpre um papel de fiscalização, para garantir a segurança dos trabalhadores e dos veículos que trafegam pelas rodovias.”

A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) deu continuidade aos trabalhos de recuperação e manutenção dos trechos rodoviários que administra. A entrega do viaduto da ERS-040, em Viamão, finalizada em março, foi um dos grandes investimentos realizados pelo órgão.

Além disso, desde abril a EGR mantém em atividade oito postos de triagem para atendimento a caminhoneiros que seguem nas estradas. Para o diretor-presidente da EGR, Urbano Schmitt, a campanha Pit Stop Covid-19 é fundamental para reduzir o índice de disseminação do vírus. “Nossas estruturas auxiliam quem presta esse trabalho essencial à população”, referiu. “Por isso, realizamos a medição da temperatura corporal, disponibilizamos álcool em gel e distribuímos lanches aos motoristas que não podem parar e transportam itens básicos, como remédios e alimentos.”

Portos

No primeiro semestre de 2020, a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul registrou um crescimento expressivo no setor de hidrovias. O Porto do Rio Grande, por exemplo, obteve recorde de movimentação em junho: pela primeira vez, o complexo chegou a 4,4 milhões de toneladas transportadas em um mês.

O conjunto dos três portos públicos do Estado – que inclui, ainda, Pelotas e Porto Alegre – somou um crescimento de 6,97% de janeiro a junho de 2020, com um volume de 20,8 milhões de toneladas. O acréscimo é de 1,2 milhão em comparação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima, as diretrizes estabelecidas no atual modelo de gestão da autarquia estimularam a competitividade do setor. “O saldo positivo do semestre se deve, principalmente, ao sucesso do agronegócio gaúcho”, afirmou. “A circulação de determinados produtos foi muito significativa, especialmente a movimentação de soja e arroz.”

SECOM RS

Foto: Divulgação Daer

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