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Bebê engasgada é salva em base operacional da Ecosul em Rio Grande

Uma bebê de apenas 24 dias foi salva por uma equipe de socorristas da Ecosul, na Base Operacional 3, no km 33 da BR-392, em Rio Grande, na noite da última sexta-feira (13). O atendimento, registrado por câmeras de segurança da base, foi crucial para salvar a pequena Luisa de Lima Rosa, que estava engasgada e corria risco. Graças à atuação rápida e eficiente da equipe de resgate, a menina agora está segura, e a família tenta retomar sua rotina, ainda se recuperando do susto.

Eram 20h31min quando os pais da menina chegaram em desespero na base da Ecosul. “A gente correu para lá porque é o recurso mais próximo”, contou a mãe, Aline Ribeiro de Lima. O casal, que reside na localidade do Povo Novo, em Rio Grande, decidiu procurar ajuda imediata ao perceber que a filha estava perdendo os sentidos. “Foi um pesadelo. Só tenho a dizer gratidão por terem salvo a vida da minha filhinha”, disse.

De imediato, o socorrista Jonas Hoffmann iniciou a manobra de Heimlich na pequena, uma técnica de primeiros socorros para desobstruir as vias aéreas. “Quando peguei a bebê, vi que ela estava cianótica, sem conseguir respirar. Comecei a manobra enquanto meu colega pedia apoio médico pelo rádio”, relatou.

No entanto, apenas a manobra inicial não foi suficiente. A equipe levou a bebê para a ambulância, onde foi necessário realizar um procedimento de aspiração. “Foi um grande alívio quando ela voltou a ficar corada e chorosa”, lembrou Hofmann. Com a situação estabilizada, a pequena foi encaminhada à Santa Casa de Rio Grande, onde ficou em observação durante a noite, até receber a alta pela manhã.

Treinamento e preparação

Para o também socorrista Rodrigo Cunha, que atuou com Hofmann no atendimento iniciado na Base Operacional da Ecosul em Rio Grande, a experiência trouxe uma mistura de emoções. “Foi a primeira vez que passei por isso em um ano de resgate. Tentei manter a calma, pois treinamos para isso, mas confesso que em se tratando de um bebê tão pequeno, tive vários sentimentos. O melhor foi o da vitória, pois conseguimos salvar mais uma vida. Assim como ver o alívio dos pais porque sua bebê estava de volta. Foi a melhor sensação da minha vida”, resumiu Cunha.

As equipes da Ecosul estão sempre em treinamento constante para lidar com situações de emergência como essa. Para os profissionais de resgate, o mais importante é oferecer um atendimento humanizado, mantendo a calma e agindo com precisão. “No fim, é o amor de outra pessoa que estamos salvando. Traz grande satisfação em saber que fizemos a diferença na vida de alguém”, concluiu Hoffmann.

Como realizar a manobra

A Manobra de Heimlich em bebês difere daquela aplicada em adultos. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, em menores de um ano, ela deve ser realizada com cautela. Confira:

  • Deve-se colocar o bebê de bruços em cima do braço não dominante, com a cabeça voltada para baixo
  • Realizar cinco compressões na região das costas, entre as escápulas.
  • Em seguida, rolar o bebê para o outro braço, mantendo sempre a cabeça dele mais para baixo que os pés, colocando-o com a barriga para cima e realizar cinco compressões na região do osso do peito (esterno) utilizando dois dedos, até que o objeto seja expelido.
  • Verifique se há algo na boca do bebê e, se houver, remova cuidadosamente.
  • Repita o procedimento até que o bebê expulse o objeto ou desengasgue e comece a chorar. Este será o sinal de que as vias aéreas estão desobstruídas.

Assessoria de Comunicação Ecosul

Foto: Ecosul

 

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