Canal da FURG no YouTube transmite Parada Livre Virtual neste domingo
Evento reunirá apresentações, campanha solidária e sorteio de brindes no Cidec-Sul
Com uma mensagem contra o preconceito, a Parada Livre 2021 acontece no próximo domingo, 7, no palco do Cidec-Sul. Usando o tema “A Parada agora é solidária”, a edição deste ano será realizada no formato virtual, sem acesso ao público, em função da pandemia do novo coronavírus. A transmissão ao vivo acontece a partir das 14h, pelo canal da FURG no YouTube. A realização é da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Mulheres de Rio Grande (ALGBT RG).
De casa, o público poderá assistir a clipes com performances de artistas convidados e falas de representantes de ONGs. Cerca de 30 apresentações gravadas previamente vão abrilhantar o evento e celebrar a diversidade, conforme antecipa a presidenta da ALGBT RG, Fabiula Weickamp. “Esta edição será para marcar terreno e mostrar que não deixamos de fazer a Parada. Gostamos de ir à rua, de calor humano, mas este ano será diferente devido à questão sanitária. Temos LGBTs jovens, adultos e idosos e isso precisa ser levado em conta”, explica ela.
O tema escolhido para este ano “abre um leque bem grande”, acrescenta Fabiula. “Já somos solidários por natureza, mas vivemos uma pandemia e nesta edição será lançada uma campanha de doação de sangue. Teremos muita alegria e muito amor nesse novo modo de fazer a Parada”, observa a presidenta.
Para o pró-reitor de Extensão e Cultura, Daniel Prado, é tarefa da Proexc acolher e construir ações da comunidade externa e ajudar a envolver a universidade nesses processos. “A Pró-reitoria está muito articulada com os movimentos sociais e das minorias. Este ano a Parada não pôde ser realizada como tradicionalmente acontece, então vamos seguir todos os padrões do Plano de Contingência e fazer um grande evento”, afirma. “O preconceito e a violência contra a população LGBT é inacreditável no Brasil, então a nossa participação e apoio ajudam a alterar essa correlação de forças, combatendo a violência a esses grupos”, conclui o pró-reitor. No Brasil, a cada 16 horas ocorre uma morte por fobia LGBTQIA+.
Assessoria de Comunicação Social da FURG
Foto: Divulgação