Casos de leptospirose sobem para 9 em Rio Grande
Novo documento elaborado pela Vigilância Epidemiológica mostra que subiu de cinco (5) para nove (9) o número de casos positivos para a Leptospirose no município do Rio Grande, desde o começo do levantamento iniciado em maio. O boletim com esses dados foi divulgado nesta terça-feira (4) e mostra não só a elevação dos casos, mas os cuidados que as pessoas devem adotar para se prevenir desta doença que atinge a população do município em decorrência das enchentes.
A Leptospirose é uma infecção humana resultante da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, principalmente ratos, por meio do contato com água, solo ou alimentos contaminados. Os principais sintomas da doença verificados nos primeiros casos registrados neste período de cheias no município foram a febre, mialgia (inflamação que gera dor muscular), cefaleia, diarreia e vômito.
Como se prevenir
Para a prevenção desta doença, a Vigilância Epidemiológica e outros órgãos de Saúde têm várias recomendações. A primeira é para procurar atendimento médico se apresentar febre e outros sintomas como: dor de cabeça; dor muscular (especialmente na região lombar e panturrilha). A Vigilância reforça que o tratamento do paciente deve ser iniciado no momento da suspeita clínica, no primeiro atendimento, não sendo necessária a confirmação laboratorial.
Outra orientação é que todos os indivíduos expostos às águas das enchentes, sejam as equipes de salvamento, militares ou civis, devem fazer uso de equipamentos de proteção individuais (EPIs). Em águas correntes de enchentes, o risco é baixo, devido ao grande volume e diluição de patógenos. O risco maior de contaminação é com a exposição de água parada e lama (cenário pós enchente).
Para quem tem ou teve exposição direta com a água das enchentes, os órgãos de Saúde recomendam que, se possível, cubra cortes ou arranhões com bandagens à prova d’água. Caso precise entrar em contato com água de enchentes ou lama após fortes chuvas, utilize botas para reduzir essa exposição.
Água tratada
Outra recomendação da Vigilância Epidemiológica refere-se ao tratamento da água para consumo próprio. A sugestão é usar filtros domésticos, coadores de papel ou panos limpos para filtrar a água. Em seguida, adicione duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) por litro de água, misturar bem e aguardar 30 minutos antes de consumir. Caso não tenha hipoclorito de sódio, ferva a água por cinco minutos. Sempre que possível, o uso de água mineral é outra indicação.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Richard Furtado
Clique aqui e participe do nosso Canal de Notícias no WhatsApp