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Centro de Operações de Emergência define estratégias de combate ao Aedes aegypti

Rio Grande do Sul tem 7.619 casos confirmados de dengue, com cinco óbitos

Entidades que compõem o Centro de Operações de Emergência (COE) estiveram reunidas nesta quarta-feira (16/4) para alinhar ações e orientações de combate ao Aedes aegypti, mosquito causador de doenças como dengue, chikungunya e zika. No mês de abril, historicamente, acontece o pico dos casos de dengue no Rio Grande do Sul.

Seguindo a tendência nacional, o ano de 2024 foi o pior da dengue também no Estado, registrando 281 óbitos e 208.711 casos. “Os números estão melhores em 2025, mas a situação ainda é preocupante, por isso necessitamos dessa união de esforços”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

“Todo o sistema estadual de Defesa Civil está atento e disposto a trabalhar com a Saúde para mitigar os prejuízos causados pelo mosquito”, destacou o subchefe de Defesa Civil, coronel Santiago Castro. Uma das preocupações do subchefe é o armazenamento de água em cisternas, em especial nos municípios mais afetados pela estiagem.

Outra estratégia a ser reforçada, segundo alinhamento do COE, é a formação e qualificação dos gestores e das equipes de saúde para a prevenção e o manejo clínico de casos de dengue, principalmente em um ano de novas gestões municipais. Outra ação prevista é o reforço das orientações de comunicação para a população e os profissionais de saúde.

A apresentação realizada pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) durante a reunião do COE está disponível.

Alerta sobre chikungunya

No começo de abril, o Cevs emitiu um alerta epidemiológico sobre a circulação dos vírus e o aumento de casos de chikungunya no RS. A situação mais preocupante é no município de Carazinho, que já registrou 116 casos, com um óbito confirmado.

Doença febril causada por um vírus, a chikungunya é caracterizada por dores fortes, especialmente nas articulações. Os sintomas duram até sete dias.

Os principais sintomas são febre alta; dores nas articulações, de cabeça, atrás dos olhos e musculares; manchas vermelhas na pele; cansaço; inchaço nas articulações; calafrios; vômitos e diarreia. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

A pessoa que apresentar sintomas deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria.

Dengue

A dengue é um a doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido. Costuma apresentar mal-estar provocado pelos sintomas, que geralmente duram até sete dias.

Em caso de sintomas, deve-se procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar o uso de medicamentos por conta própria. O serviço médico fornecerá as orientações necessárias para cada caso.

Os principais sintomas são febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias; dores atrás dos olhos, de cabeça, no corpo e nas articulações; mal-estar geral; náusea; vômito; diarreia; e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Segundo o Painel de Casos de Dengue RS, com dados até esta quarta (16/4), o RS já teve 7.619 casos confirmados e cinco óbitos por dengue em 2025.

Ascom SES RS

Foto: Arthur Vargas/Ascom SES RS

 

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