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Centro Municipal de Recreação e Lazer Ney Amado Costa e Clube Regatas oferecem aulas de basquete para jovens e crianças do Rio Grande

Quadra cheia,  meninos e meninas uniformizados em aquecimento, cada um quicando uma bola e arriscando arremessos. Comemoração dos acertos e determinação nas novas tentativas. É neste cenário de alegria e espírito coletivo que jovens e crianças de Rio Grande encontram a oportunidade de viver plenamente sua infância e ainda aprender um esporte.

O Centro Municipal de Recreação e Lazer Ney Amado Costa (CMRL), vinculado à Secretaria de Município da Educação, da Prefeitura do Rio Grande e o clube mais antigo de basquete do Rio Grande do Sul, o Clube Regatas, selaram uma parceria que retoma o ensino do basquete como ferramenta para socialização, disciplina e educação de crianças e jovens.

Coordenado pelo professor Palito, com o apoio de outros professores, técnicos, voluntários e um jovem aprendiz, o projeto retomou com força total o basquete na cidade, que já teve equipe bicampeã brasileira.

Só no final de 2024 foram atendidas 197 alunos e este ano, o número se mantém. O projeto é totalmente gratuito e inclusivo; atende crianças e jovens na faixa etária de 7 a 19 anos. O requisito para ingressar no projeto é estar matriculado na rede de ensino. São 75% de vagas dedicadas às crianças das escolas municipais, e o restante, escolas públicas, estaduais, federais ou particulares.

As aulas acontecem todos os dias e já tem categorias disputando os campeonatos estaduais, como a categoria sub-12, sub-14 e sub-19, o que não acontecia há 40 anos.

“Ano passado a gente disputou pela primeira vez, depois de 40 anos, que Rio Grande estava afastado das competições estaduais. A gente voltou, graças ao apoio da presidência do Regatas, que subsidia essas viagens e o apoio da SMED, que nos empresta o ônibus, além de outros colaboradores que nos ajudam”, conta o coordenador Palito.

Giovanni Pelegrini, presidente do Clube Regatas, mostra todas as benfeitorias feitas nas quadras após a enchente de 2024. Pintura, madeiramento, placar eletrônico, uniformes e bolas de basquete novas, inclusive bolas das Olimpíadas de Paris.

Mas o investimento não é apenas material, neste projeto os alunos têm a oportunidade de conviver com atletas experientes e renomados, como o campeão brasileiro, Fernando Larralde Techera, que é voluntário nas quadras.

Em 2024 o projeto teve um jogador convocado pela Federação Gaúcha de Basquete. O jovem Arthur Albuquerque foi convidado a treinar na seleção gaúcha, na categoria sub-13. Este ano, o aluno Samuel Silveira seguiu o mesmo caminho, na categoria sub-16.

Segundo os professores, o esporte transforma a vida destas crianças e jovens. Para eles é notório no convívio, como a dinâmica das quadras, as regras do jogo, o espírito coletivo e o respeito pelos professores, transforma o comportamento para melhor.

O projeto segue com matrículas abertas à comunidade. O CMRL atende pelo telefone 999451779 e o clube Regatas fica na Av. Honório Bicalho em Rio Grande.

E o mito de que precisa ser alto, ou alta, para jogar basquete, o professor Palito, desvenda: “É preciso ter vontade de aprender, não precisa ser alto, precisa desenvolver habilidades”.

O esporte é muito mais do ganhar ou perder, é uma fonte de alegria, amizades, disciplina, convivência e saúde física e mental.

Assessoria de Comunicação/COMDICA

Foto: COMDICA

 

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