Como você é representado socialmente?
Vivemos numa era onde o que realmente importa não é o que as pessoas “são”, mas o que as outras pessoas desejam o que elas “representam”. E isso é tão superficial quanto uma mera opinião sem fundamento algum. Sobrenomes, por exemplo, são como enfeites, cuja maior finalidade é deixar algo mais “bonito”. No entanto, nesse caso, a beleza costuma ser “falsa”, “ilusória”, entretanto salta aos olhos, especialmente por causa das roupas e carros caríssimos que, normalmente, usam. O exterior, nesse sentido, é de extrema relevância. Contudo, esse exterior, em geral, expõe toda a insegurança e falta de conteúdo. Nesse sentido, os bens materiais, de certo modo, compensam essas deficiências. Ademais, por vezes, essas pessoas são julgadas melhores que as outras já que, muitas, são paparicadas e invejadas. Em vista disso, seja quem sejamos costumamos representar papeis quase o tempo todo e de qualquer forma aceitamos o que somos, porque afinal somos humanos e vivemos em sociedade. O problema é que a representação passa uma ideia boa de muitos e ruim para outros.
Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)
Foto: Divulgação
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