Dia de Florescer: mães atípicas vivenciam tarde de autocuidado e acolhimento em Rio Grande
Integrando a programação do Abril Azul, mês de conscientização do autismo, o Dia de Florescer foi realizado no sábado (12), na Escola Cipriano Porto Alegre. Idealizado por Pâmela Gonçalves, do Coletivo Autistas Crescem, em parceria com a também mãe atípica Denise Oliveira, o evento contou com o apoio institucional da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Relações Institucionais e Comunitárias, além do apoio da Coordenadoria Municipal da Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiências e Altas Habilidades – COMDAH.
Pensado exclusivamente para mães atípicas — mulheres que dedicam suas vidas ao cuidado dos filhos com deficiência e/ou transtornos do neurodesenvolvimento — o encontro teve o objetivo de proporcionar uma pausa, um momento de respiro, acolhimento e cuidado.
A tarde contou com serviços de cabelo, maquiagem, massagens, dança e ensaio fotográfico, todos oferecidos por voluntários parceiros do coletivo. Enquanto isso, os filhos das participantes estiveram sob os cuidados de profissionais especializados, garantindo segurança e tranquilidade para que as mães pudessem aproveitar ao máximo a experiência.
Para Pâmela Gonçalves, idealizadora do evento e mãe atípica, o Dia de Florescer representa muito mais do que uma simples atividade: é um ato de amor coletivo, uma oportunidade de reafirmar a importância do cuidado com quem cuida.
“Esse dia foi pensado especialmente para nós, mães atípicas, que tantas vezes deixamos o cuidado com nós mesmas em segundo plano diante das inúmeras demandas que enfrentamos diariamente. Queríamos proporcionar um momento leve, acolhedor, onde cada mãe pudesse se sentir cuidada, valorizada e respeitada, pois é preciso estar bem em primeiro lugar, para que possamos ir em busca de todos os cuidados que nossos filhos precisam, além da nossa luta diária por políticas públicas de inclusão e respeito”, disse a idealizadora do evento.
Acompanhe o depoimento de algumas mães que participaram do Dia de Florescer:
Tassyra Alves Rodrigues, mãe do Thalys:
“Foi um momento restaurador. Agradeço à Pâmela Gonçalves e a todas as profissionais que me atenderam com muito carinho, e também à equipe que cuidou do meu filho Thalys, que tem síndrome de Down e autismo. Só tenho a dizer que quero muitos momentos como este”*, agradeceu a mãe atípica.
Silvia Maria Brancão, mãe do Maurício (14 anos):
“Foi uma tarde agradável, descontraída, cheia de cuidados. Tudo foi pensado com muito carinho e dedicação. Meu filho também recebeu toda a atenção que precisou para que eu pudesse viver esse momento.”
Heloize Gonçalves Wanzeller, mãe do Henzo (9 anos):
“Eu amei esse acolhimento. Esse tipo de momento é muito importante para nós, mães atípicas, nos sentirmos vivas, vistas, respeitadas, sem julgamentos. Inclusão e carinho fazem a diferença para quem vive lutando pelos direitos dos nossos filhos.”
Simone Gomes, mãe da Heloísa (9 anos):
“Um evento lindo, super bem organizado e pensado não só para o nosso acolher, mas também como um gesto de carinho, que nos fez sorrir em meio a tantas lutas diárias. Gratidão.”
O calendário do Abril Azul segue com uma programação voltada para a conscientização do autismo e a inclusão social.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação
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