Essa tal humanidade
O governo contabiliza os habitantes da população a partir de um número, principalmente do seguro social. Entramos para a estatística pelo nascimento, sexo, idade, raça, escolaridade, morte, etc. E, em muitas circunstâncias, só somos reconhecidos numericamente. Contudo, essa contagem não indica por qual razão pensamos o que pensamos, quais as nossas vontades, quais os nossos sentimentos, quais os nossos propósitos enfim quem somos realmente. Sendo assim, infelizmente, a nossa existência passa a ser atrelada a um algarismo. Mas por trás desses números há pessoas, pessoas de verdade, com família, amigos, com uma vida que ficam com as suas identidades, liberdades e dignidades comprometidas. No entanto, somos humanos, humanos que assim como você e eu têm apenas um desejo, o de não perder essa tal humanidade.
Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)
Foto: Pixabay
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