Fábio Branco e Julio Cesar são condenados por improbidade administrativa e ficam inelegíveis
O prefeito de Rio Grande e presidente do MDB do Rio Grande do Sul, Fábio Branco (MDB) e o presidente da Câmara Municipal de Rio Grande, vereador e advogado, Julio Cesar Pereira da Silva (MDB), foram condenados pela 3º Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, na quinta (09), por improbidade administrativa. Diante da condenação, Branco e Cesar ficam inelegíveis pelo período de oito anos, conforme determina a justiça. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso e os dois disseram que irão recorrer.
O motivo da denúncia e condenação, é sobre o ocorrido no período de 2009 a 2012, quando Fábio Branco, pela primeira vez na época prefeito de Rio Grande, nomeou Julio Cesar a um cargo comissionado na procuradoria Geral do Município. Entretanto, a justiça constatou que Julio Cesar não atuava no cargo e ainda trabalhava como advogado particular em processos que a prefeitura estava envolvida. O atual Presidente da Câmara Municipal de Rio Grande, foi considerado, portanto, uma espécie de funcionário fantasma.
O que diz Fábio Branco:
Nas redes sociais, Fábio Branco utilizou a sua conta para proferir:
“Sobre a decisão do TJRS:
Respeito a decisão do magistrado, mas a recebo com indignação e surpresa. Em toda minha vida, sempre valorizei muito o trabalho. Jamais permitiria que qualquer servidor recebesse sem prestar serviço para o Município.
Por isso, vamos recorrer da decisão. Tenho certeza de que os argumentos sólidos e verdadeiros apresentados por nossa defesa serão acolhidos na instâncias superiores da Justiça.”
Julio Cesar se pronunciou através de sua assessoria:
“A respeito da notícia sobre decisão do Tribunal de Justiça, a assessoria esclarece:
A referida ação civil pública se trata de lamentável equívoco. Cabe explicar, novamente, que durante o exercício do cargo em comissão Julio Cesar sempre desenvolveu todas as atividades inerentes ao cargo e determinadas pelo prefeito Fábio Branco, que à época também governava o município.
Independente desta decisão, acreditamos até o fim na imparcialidade da Justiça. Sendo assim, haverá recurso, a fim de restabelecer a verdade e obter a justiça plena.”
Jornalista Thuanny Cappellari/RIO GRANDE TEM
Foto: Divulgação