História, requinte e igualdade fazem parte dos vestidos, coroa e acessórios do Baronato da 28ª edição da Fenadoce

A beleza dos vestidos, coroa e acessórios das Baronesas da Fenadoce 2022, Elana Ávila, Júlia Eisenhardt e Taila Freitas, não só encantam aos visitantes da feira que as prestigiam, mas também carregam uma bagagem histórica: foram baseados nas histórias das charqueadas e nos baronatos de época, que fazem parte da cultura pelotense através dos tempos. Os bordados, brilhos intensos e design da produção de moda por trás dos delicados trabalhos passaram pelas mãos de mulheres talentosas, como a bordadeira Roberta Nunes Bosenbecker, a costureira Clarita Redü e da profissional que confecciona coroas, Adriana Menezes.

O trabalho com os vestidos das Soberanas da Fenadoce, de acordo com Roberta, já acumula quase 10 anos. A sua inspiração, baseada nos vestidos de época, foi pensada para a durabilidade e brilho de uma forma que pudesse permanecer intacta durante os 17 dias de feira. Depois, os trajes também passam a integrar a exposição de vestidos que conta a história das soberanas da feira.

“Tudo é interligado e com inspiração nas baronesas. Eles têm bastante babados, veludos, e bordados. A minha característica é o trabalho manual, e escolho os materiais com maior qualidade, que conservam o brilho por muitos anos”, destacou ela. Foi a primeira vez em que a profissional confeccionou os três vestidos exatamente iguais, deixando de lado a hierarquia e dando destaque total às três baronesas.

O toque final dos trajes ficou por conta da experiência de Adriana Menezes, que confeccionou as coroas com requinte e delicadeza para transmitir também a história cultural do doce em Pelotas. “As coroas foram elaboradas dentro da ideia de igualdade. Para entender as necessidades de cada cliente, é preciso ouvir, coletar a essência para que tudo seja elaborado para um resultado final genial”, disse ela, que destacou o seu trabalho junto ao detalhamento e contextualização de temáticas passadas por Pompílio Freitas, responsável pela confecção dos trajes em edições do evento anteriores.

“A nossa história com a Fenadoce já é de longa data. Tenho muito orgulho em fazer parte da história do evento, e ter o meu trabalho reconhecido na maior festa tradicional do país, reconhecida como Patrimônio Histórico brasileiro. Com certeza é uma referência que guardo com carinho”, concluiu ela.

Assessoria de Comunicação Fenadoce

Foto: Rafael Takaki