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MPRS recebe pedido de providência sobre aplicativo “simulador de escravidão”

A deputada estadual Laura Sito entregou ao procurador-geral de Justiça, Marcelo Lemos Dornelles, nesta sexta-feira, 26 de maio, pedido de providências, por parte do Ministério Público do Rio Grande do Sul, acerca de um jogo online chamado “Simulador de escravidão”, que estava disponível desde abril na loja de aplicativos para sistema android PlayStore, da empresa Google.

Conforme a deputada, o aplicativo, desenvolvido pela MagnusGames, já não está mais disponível para que seja baixado, porém, violava disposições constitucionais garantidoras de direitos humanos universais, direito à vida, à integridade corporal e dignidade da pessoa.

“O conteúdo do jogo constitui prática que tende a ser reproduzida na sociedade se não forem imediatamente impedidas, de agressão, linchamento racial, violência verbal, moral e física, persecutórias e típicas dos grupos de extrema-direita, supremacistas brancos, protofacistas e incrustados em setores sociais”, destaca Laura no documento entregue ao PGJ.

De acordo com Marcelo Dornelles, a representação recebida será encaminhada à Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e ao CyberGaeco, para que seja avaliada a atribuição do MPRS na matéria e, se for o caso, buscadas as devidas responsabilizações, já que, mesmo tendo sido excluído da PlayStore, o aplicativo teve milhares de acessos e foi baixado por um grande número de usuários.

Laura Sito esteve no MPRS acompanhada do assessor técnico de Direitos Humanos Thales Machado e do advogado Darcy Moraes.

Ascom MPRS

Foto: MPRS

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