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Mudanças climáticas extremas são reflexo do aquecimento global e El Niño, alerta especialista

Paloma Alves da Silva Sexto, coordenadora do curso de Agronomia, alerta para atenção e cuidados no planejamento urbano em áreas de risco para prevenir tragédias durante eventos climáticos extremos como calor intenso e chuvas

Causas e impactos ambientais vêm sendo pautas evidentes na atualidade. Diversas são as mudanças que estão acontecendo com os desmatamentos, devastação de biomas, secas e inundações alternadas, poluição atmosférica, aquecimento global, mudanças climáticas e outros. E nessa onda de climas atípicos extremos, algumas preocupações já ficam evidentes. 

De acordo com a coordenadora do curso de Agronomia da Faculdade Anhanguera e especialista em Agrometeorologia, Paloma Alves da Silva Sexto, estamos vivendo um ano com climas atípicos e eventos climáticos extremos por dois fatores: o aquecimento global e do El Niño. “O aumento das temperaturas médias globais contribui para tornar esses eventos mais intensos e frequentes. Isso significa que o Brasil está mais suscetível a impactos climáticos extremos, com consequências para a segurança alimentar, o abastecimento de água e a adaptação das comunidades locais”.

Entre as regiões que poderão ser mais afetadas com eventos climáticos extremos estão o continente africano e países do oriente médio, assim como mudanças climáticas nos países como Estados Unidos e Austrália. Já no Brasil, a expectativa é que o El Niño provoque o aquecimento das temperaturas em até 2,5 °C em alguns locais, podendo refletir em um inverno mais quente em algumas regiões e em outros mais radicais.

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a Terra está esquentando mais rápido do que era previsto e se prepara para atingir 1,5 °C acima do nível pré-industrial já na década de 2030, dez anos antes do que era esperado. “Caso chegarmos a esse índice, haverá eventos climáticos extremos em maior frequência, como enchentes e ondas de calor. Com isso, é primordial a conscientização da população para a busca de um desenvolvimento sustentável e o papel de cada ser humano na preservação do meio ambiente, com utilização mais sustentável dos recursos naturais”, destaca Marcelo.

A professora ressalta ainda que as catástrofes climáticas que estão acontecendo são reflexo do aquecimento global. “As mudanças climáticas que aconteceram nos últimos meses é fruto das práticas não sustentáveis da sociedade, como o desmatamento, emissão dos gases de efeito estufa, poluição das águas, entre outras. Ações de mitigação, como a transição para fontes de energia mais limpas e a proteção de ecossistemas florestais, desempenham um papel crítico na redução da intensidade desses eventos climáticos extremos”.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todo os estados brasileiros.

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Paloma Alves da Silva Sexto – Coordenadora do curso de Agronomia da Faculdade Anhanguera

Foto: Freepik

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