Município do Rio Grande e Companhia Inca Têxtil são condenados para restauração e recuperação de prédio que integra complexo da Rheingantz

O município do Rio Grande e a Companhia Inca Têxtil e Industrial foram condenados, solidariamente, a elaborar projeto de restauração e recuperação do prédio localizado em Rio Grande, na Avenida Rheingantz, número 176 . Conforme a decisão, o projeto possui prazo de um ano para ser realizado e a execução da obra o prazo de três anos.

O imóvel contempla o patrimônio da poligonal do complexo Rheingantz, listado como um dos “Bens Culturais” da cidade do Rio Grande, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE. A ação foi ajuizada pelo Promotor Érico Rezende Russo após tentativas sem sucesso em celebrar ajustamento de conduta com os responsáveis.

O local que foi uma das casas dos mestres da indústria têxtil, também foi utilizado como creche para os filhos de trabalhadores da indústria têxtil e por último, funcionou a central do Bip.

Em razão de um incêndio, o a edificação teve a sua estrutura comprometida, como paredes, telhado e assoalho. Necessitando de escoramento, para que não houvesse a ruína total do prédio.

Segundo o promotor, Adriano Zibetti, atualmente responsável pelo processo, há desde 23 de março de 2011, tentativas de acordos e ajustamento de conduta com objetivo de que a Companhia Inca Têxtil e Industrial e o Município assumissem a responsabilidade pelo imóvel.

O município ingressou com ação de usucapião do prédio, no entanto, não obteve sucesso.

Zibetti explica que diante da importância histórica do imóvel, foi preciso ingressar com a ação civil pública para responsabilizar os envolvidos. Agora, de acordo com o promotor, o município deve envidar esforços para a realização do projeto.

Jornalista Thuanny Cappellari/RIO GRANDE TEM

Foto: Divulgação