Não somos um, pelo contrário, somos múltiplos
Atualmente estamos vivendo em prisões sem muros e, por essa razão, têm ocorrido duas situações extremas porque se por um lado não temos para onde fugir por outro lado temos a possibilidade, quase única, de estreitarmos laços com os nossos familiares mais próximos. Sendo assim, esse confinamento é dúbio, pois há quem esteja cada dia mais mergulhado no mar da solidão e há quem esteja descobrindo afetos até então desconhecidos e/ou esquecidos. Ahhhh, maravilha seria se todos pudessem vivenciar os mesmos sentimentos positivos e, com isso, experimentar apenas as mais nobres e boas emoções. Contudo, somos humanos e como tais enigmáticos e, por vezes, imprevisíveis, logo não somos um, pelo contrário, somos múltiplos e é justamente aí que residem as nossas diferenças e, é claro, a nossa complexidade, aliás, graças a Deus.
Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)
Foto: Pixabay
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