Navios polares da Marinha do Brasil atracam no Porto do Rio Grande
O Porto do Rio Grande recebeu, na manhã desta quarta-feira (3), os navios polares Almirante Maximiano (H41) e Ary Rongel (H44) da Marinha do Brasil. As embarcações militares são utilizadas para o transporte de tripulantes, pesquisadores e materiais de apoio que fazem parte da Operação Antártica (Operantar).
Os dois são os únicos navios hidrográficos da esquadra brasileira que possuem os cascos vermelhos, diferentemente dos demais desta classe que são identificados pela cor branca. Esse tom permite o contraste com a superfície do continente antártico, que é composta predominantemente por gelo.
Conhecido como Tio Max, o navio polar Almirante Maximiano conta com capacidade de transporte de 106 pessoas, sendo 76 militares e 30 pesquisadores. Entre os equipamentos acoplados à sua estrutura, destaca-se um guincho que permite coletas de amostras de água e do assoalho marinho a até dez mil metros de profundidade.
Ele também possui cinco laboratórios de pesquisa, sistemas de aquisição e análise de dados oceanográficos, meteorológicos e geográficos, além de espaço para acomodação de dois helicópteros. Seu nome é uma homenagem ao almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, hidrógrafo de destaque e Ministro da Marinha entre os anos de 1979 a 1984.
Já o navio Ary Rongel tem condições de acomodar 70 pessoas, divididos entre 19 oficiais, 53 praças e outros 22 cientistas. Com características de transporte de materiais, conta com duas portas laterais para embarque de cargas, dois porões para acomodação dos equipamentos e guindastes com diferentes capacidades para a movimentação dos objetos.
Os navios devem permanecer no Porto do Rio Grande até a próxima sexta-feira (5), quando está prevista a conclusão do fornecimento do apoio logístico. Em razão disso, as embarcações não estarão abertas à visitação pública.
Em fevereiro deste ano, o cais público rio-grandino recebeu o navio polar búlgaro Sv. Sv. Kiril i Metodii (São Cirilo e São Metódio). A embarcação retornava de mais uma operação no continente gelado e sua atracação coincidiu com as comemorações dos 90 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Bulgária.
Assessoria de comunicação Portos RS
Foto: Divulgação/Portos RS
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