Para quase tudo na vida há solução
E chegou o final, final de 2020, esse ano tão atípico, que nos trouxe uma doença terrível, oculta. Quem de nós, meros mortais, poderíamos imaginar que o controle dessa enfermidade viria a partir do cuidado, sim, porque temos de cuidar a nós e aos outros, de perto ou de longe. Diante disso, começamos a perceber quem é quem, quem realmente se preocupa, quem não é egoísta, quem tem empatia, quem exercita a solidariedade e, sobretudo, o amor. E graças às atitudes, ações e o trabalho incansável daqueles que estão na linha de frente, especialmente, médicos (as), enfermeiros (as), técnicos (as), terapeutas, fisioterapeutas, psicólogos, profissionais da limpeza, assistentes sociais, socorristas, maqueiros, agentes funerários, coveiros, etc as coisas estão se mantendo em ordem e a grande maioria de nós está conseguindo ficar a salvo. Sim, por que se não fosse o esforço em conjunto dessas pessoas estaríamos como? Enterrando muito mais pessoas, no caos, pois o coronavírus não escolhe vítimas, rico, pobre, homem, mulher, jovem, idoso, branco, pardo, amarelo, vermelho, preto, famoso ou não há uma lista enorme de vítimas, é como se caíssem três ou quatro aviões por dia, você já parou para pensar? Por isso, não podemos tomar isso como natural, não podemos relaxar. Sei que é final do ano e a maioria gostaria de estar com seus familiares e amigos, mas pensem: é melhor nos cuidarmos agora e preservar o próximo, para não chorarmos depois e, principalmente, para que possamos comemorar os próximos anos com quem amamos, já que para quase tudo na vida há solução exceto para a morte, especialmente se ela chegar sorrateira e silenciosa.
Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)
Foto: Pixabay
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