Perigos de fim de ano: dicas para evitar prejuízos com os enfeites de Natal
Fabricio Lucas Lopes, coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Anhanguera, orienta como evitar incêndios e reduzir os impactos na conta de luz
A época mais iluminada do ano chegou, e com ela, a prevenção se torna uma aliada fundamental na hora de decorar a casa com as luzes de Natal. Nesse contexto, é essencial estar atento para garantir a segurança elétrica e evitar sobrecargas que possam resultar em riscos como incêndios e explosões, assim como refletir em uma alta na conta de luz.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o consumidor que busca economizar pode acabar comprando materiais inapropriados e amontoando tomadas em um único local.
De acordo com o coordenador do curso de Engenharia de Elétrica da Faculdade Anhanguera, Fabricio Lucas Lopes, alerta que é preciso ter atenção na hora de entrar no espírito natalino. “A concentração excessiva de luzes de Natal em uma única tomada, considerando a conexão de várias tomadas próximas e a prolongada exposição ao calor, pode apresentar sérios riscos, incluindo a possibilidade de incêndios, sobrecarga elétrica e até explosões”.
Como escolher?
Fabricio aponta que as lâmpadas de Natal produzidas ou comercializadas no Brasil devem atender às especificações e serem testadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). “A embalagem do produto deve fornecer informações em português sobre sua composição e outras características, como tensão, corrente e potência. Além disso, deve conter instruções claras sobre a instalação, o uso interno ou externo e os potenciais riscos associados. Importante notar que os pisca-piscas não devem conter materiais ferrosos no condutor, pois isso pode aumentar o risco de incêndio”.
Quanto tempo deve ficar ligada?
Para evitar prejuízos, os consumidores devem ligar as luzes no período noturno e desligá-las antes dos moradores dormirem. A recomendação dos especialistas e bombeiros é que no momento em que for fazer a aquisição das luzes, as pessoas se certifiquem de que o material tenha passado por testes do Inmetro e Ibametro.
Como instalar?
De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Anhanguera, para ambientes abertos, como varandas, sacadas, fachadas e quintais, as lâmpadas devem ser impermeáveis. Opte por modelos tipo “mangueiras”, específicos para esses lugares. O mesmo cuidado se deve ter ao colocar lâmpadas em árvores naturais, pois estas precisarão ser regadas. Certifique-se de ligar as lâmpadas a circuitos com fio-terra.
Ao instalar pisca-piscas que foram usados em outros anos, revise cada lâmpada e troque as queimadas, verifique se há fio solto e se o plugue está íntegro. Nunca deixe lâmpadas queimadas no circuito
Evite colocar as lâmpadas perto de fontes de calor e de cortinas, que podem propagar mais rapidamente o fogo em caso de curto-circuito
Ainda segundo o coordenador, é importante evitar a sobrecarga de uma única tomada ao conectar várias luzinhas piscantes. “A combinação de várias conexões próximas pode elevar os perigos de incêndio e sobrecarga elétrica. Assegure uma distribuição equilibrada para manter um ambiente seguro”.
Fabricio alerta sobre os riscos da sobrecarga, destacando que o calor gerado por manter a iluminação ligada por longos períodos pode resultar em problemas como incêndios. Verifique as especificações técnicas das luzes (corrente, potência etc.) e siga as instruções de instalação e uso, considerando se são para uso interno ou externo.
Por fim, o coordenador do curso de Engenharia Elétrica, orienta formas de evitar o aumento da conta de luz com as decorações de Natal: “É aconselhável optar por luzes de LED em vez das convencionais incandescentes, resultando em uma redução considerável no consumo de energia, gerando economia a longo prazo. O emprego de temporizadores para ligar e desligar automaticamente as luzes em horários específicos previne o desperdício de eletricidade durante o dia. Além disso, escolher decorações que não demandam eletricidade contribui para uma diminuição geral no consumo de energia”.
Assessoria de Imprensa Faculdade Anhanguera
Foto: Divulgação
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