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Pesquisa da FGV vai avaliar crianças e famílias atendidas no PIM em Rio Grande

As próximas três décadas vão ser motivo de um estudo por parte da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em Rio Grande. Nesse período, vai ser feita uma avaliação das crianças e famílias atendidas dentro do Programa Infância Melhor (PIM). Será uma pesquisa longitudinal na qual vai ser avaliado o comportamento dessas crianças, desde a gestação até a fase adulta, aos 30 anos, conforme explicou o coordenador do Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente da Secretaria de Município da Saúde (SMS) e coordenador do PIM, Fernando Bitello.

Na manhã de quarta-feira (29), durante o workshop de preparação para o início da pesquisa no município, pesquisadores da FGV vieram a Rio Grande para mostrar como o trabalho vai ser realizado ao longo de 30 anos. Participaram da atividade as equipes do PIM que fazem o acompanhamento de cerca de 350 famílias no município, juntamente com os titulares das secretarias de Cidadania e Assistência Social, Maria Cristina Juliano, da Saúde, Maicon Lemos, a primeira-dama, Eunice Lindenmeyer, representando o prefeito Alexandre Lindenmeyer e Gisele Steibel (3ª Coordenadoria Regional de Saúde). A apresentação de como a pesquisa vai ser desenvolvida ficou a cargo da pesquisadora da FGV, Juliana Camargo.

A pesquisa não vai ter custo para o município e será realizada em um bairro ainda não atendido pelo PIM. Por questão de critério desse levantamento, o nome do bairro não é divulgado. Os dados da pesquisa abrangendo a fase adulta, daquelas crianças que um dia foram atendidas no PIM, vão constar na avaliação. Toniello explica que vai ser possível saber o que o PIM atendeu e o que precisa ser melhorado, assim como “vão ser mostrados dados qualitativos e quantitativos dessas famílias, buscando saber quais foram as diferenças encontradas por aqueles atendidos nas fases iniciais do PIM e os que não foram e quais mudanças significativas que o programa trouxe para essas famílias”, esclareceu o coordenador.

Eunice Lindenmeyer ressaltou a importância do PIM para todos os municípios e para as famílias acompanhadas e que estão em situação de vulnerabilidade social. Já a secretária Maria Cristina Juliano afirmou ser fundamental que essa pesquisa tenha caráter longitudinal, pois se garantem a sistematização e os resultados dos estudos ao longo do tempo. Para ela, “potencializando a primeira infância, nos potencializamos enquanto sociedade”.

O secretário Maicon Lemos lembrou dos avanços do PIM no município, hoje atendendo mais de 300 famílias e tendo ampliado o número de visitadores para 42 pessoas. Frisou que “quando se fala do PIM, tratamos de um acompanhamento qualificado junto às crianças e o fato de termos um trabalho na fase inicial da saúde da criança é fundamental para que tenhamos adultos saudáveis”.

Antes de apresentar os desafios e objetivos da pesquisa, Juliana Camargo disse que a Fundação Getúlio Vargas compreende a importância do PIM para as famílias e crianças assistidas e para todos os parceiros envolvidos. Disse que a pesquisa é bastante ambiciosa e que, para realizá-la, é necessária essa parceria com prefeituras, gestores e visitadores para o repasse de informações para compor o estudo.

Assessoria de Comunicação PMRG

Foto: Divulgação PMRG

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