Prefeitura do Rio Grande participa da audiência pública sobre novo empreendimento na área da antiga empresa Quip
Em uma semana, o município do Rio Grande teve duas notícias promissoras para o setor econômico local e de toda a região. Primeiro foi a assinatura feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (24), do contrato para a construção de quatro navios no Estaleiro Rio Grande, marcando a retomada do Polo Naval. Nesta quinta-feira (27), no Centro Integrado de Desenvolvimento Costeiro e Oceânico do Sul (Cidec-Sul) da Furg, foi apresentado outro projeto, desta vez pelo Governo do Estado, durante a audiência pública 02/2025, que tratou da concessão de uso, a título oneroso, de uma área da ponta sul do Porto Novo situada no município.
No passado, o local que está em discussão e cujos primeiros estudos foram apresentados em outubro de 2019, abrigou a empresa Quip, localizada na área industrial do Rio Grande. Criada em 2005, a Quip foi inicialmente formada como uma sociedade entre as empresas Construtora Queiroz Galvão, UTC Engenharia e IESA Óleo e Gás. Agora, o governo estadual prevê que, após vários anos de discussão, o novo empreendimento deve ter edital publicado em maio próximo e estima que o contrato para a concessão da área seja assinado em outubro deste ano.
Investimentos previstos para o novo terminal são em torno de R$ 1 bilhão, devendo gerar centenas de empregos e transformar o espaço da antiga Quip em um terminal de uso privado para movimentação de cargas, especialmente, celulose. Um grupo está interessado nessa concessão, cujo prazo para exploração é previsto para 25 anos, e foi citado durante a audiência pública. Trata-se do CMPC. Fundado em 1920 e pioneiro na fabricação de celulose e papel no Chile, o Grupo CMPC é o segundo maior do setor na América Latina, com 44 plantas industriais em oito países: Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai.
A proposta na audiência foi apresentada para uma grande plateia, no Auditório Oceanos do Cidec-Sul da Furg, reunindo autoridades locais, parlamentares, trabalhadores da área portuária, sindicalistas, empresários, a direção da Portos RS e integrantes da área econômica do governo estadual. O diretor geral de Celulose na CMPC Brasil, Antônio Lacerda, também prestigiou a audiência. A plateia aprovou o empreendimento.
O vice-prefeito Renato Gomes, o Renatinho, representou a prefeita Darlene Pereira na discussão e, ao se manifestar, reafirmou o que a prefeita tem afirmado: “Rio Grande não pode mais perder nenhum tipo de desenvolvimento proposto por uma empresa que deve gerar emprego e renda para a cidade”. Para ele, “deve ser aproveitada a mão de obra avulsa de estivadores, por exemplo, e também a mão de obra local, privada, e vamos continuar trabalhando para atrair empregos, investimentos e renda”. Renatinho lembrou: “esse terminal em discussão está praticamente parado, há anos, e isso não pode continuar assim, pois ali é um local gerador de investimentos para toda a cidade”.
O secretário de município de Desenvolvimento, Inovação e Turismo, Vitor Magalhães participou da audiência e afirmou ser bastante positiva a iniciativa para Rio Grande. “É um investimento importante, grande e deve ser comemorado pelo município.”
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação
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