Prevenção contra mosquito da dengue identifica 52 focos no município
A Vigilância Ambiental em Saúde atualizou o número de focos do mosquito aedes aegypti no município do Rio Grande. São 52 focos já detectados do transmissor da Dengue, Zyka e Chikungunya em 12 bairros da cidade. Eles foram encontrados nos bairros Centro, Cidade Nova, São Miguel, São João, Vila Maria, Bernadete, Distrito Industrial, Aeroporto, Porto Novo, Castelo Branco, Profilurb e Junção.
No último final de semana, a Vigilância encerrou o segundo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) deste ano, quando foram visitadas quase 4.500 imóveis, ou seja, 20% do total de residências no município. Para realizar esse e outros trabalhos, Programa de Prevenção da Dengue da Vigilância Ambiental conta com 49 Agente de Combate a Endemias (ACEs), sendo que 45 atuam nas atividades relacionadas a campo, quatro com suporte de sistemas, Laboratório de Entomologia e atividades educativas. Em média, os agentes visitam 950 imóveis por dia.
Conforme a coordenadora do Programa, Márcia Pons, está previsto no Plano Municipal de Saúde 2022/2025 a criação de 30 novas vagas para o cargo de Agente de Combate a Endemias.
Casos no município
Diferente de outras regiões do Rio Grande do Sul e do próprio estado, onde se considera uma situação de endemia de dengue, até agora, a Vigilância Ambiental recebeu a notificação de apenas um caso positivo para dengue, confirmado como importado em 11 de março. Há outro caso local (autóctone) ainda em investigação.
A coordenadora afirma que as estratégias adotadas em Rio Grande para o combate ao mosquito estão contempladas no Plano Municipal de Saúde. “A estratégia contínua sendo a da prevenção com atividades do trabalho de campo dos agentes detectando os focos e fazendo o controle vetorial. Os trabalhos educativos formam multiplicadores nessa prevenção. As discussões das estratégias acontecem no Comitê de Mobilização Contra a Dengue no município.”
Limpeza de ambientes e prevenção
Rio Grande tem traçando medidas para evitar casos alarmantes da doença. “Para atingir essa meta, precisamos contar, também, com a colaboração da população rio-grandina, retirando de seus pátios e suas residências qualquer objeto que possa acumular água; retirando os pratinhos dos vasos de plantas ou colocando areia até a borda; mantendo as caixas d’água tampadas; as piscinas cloradas, durante todo ano; entre outros cuidados que são de extrema importância no controle do vetor da dengue.”
O vetor transmissor da Dengue tem hábitos diferentes de outros culicídeos. O aedes aegypti procura picar no início da manhã e no final da tarde. Como forma de prevenção, a Vigilância orienta a comunidade o uso de repelentes e a telagem de portas e janelas, evitando a entrada do mosquito nos domicílios.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação