Projeto Afro-Indígena promove atividades educativas nas escolas da rede municipal
Na tarde desta última quinta-feira (10), a EMEF Pedro Osório realizou uma série de atividades educativas oriundas do projeto afro-indígena “Respeitar é Preciso, Valorizar Também! Uma Questão de Justiça Social e Cidadania”. Os estudantes do 3º ano do ensino fundamental participaram do projeto que tem como missão mobilizar alunos, professores e toda a comunidade escolar em uma jornada de descoberta e reflexão sobre as raízes culturais africanas e indígenas do Brasil.
Margareth Teixeira, assessora de Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação (SMEd) e responsável pelo projeto, comenta que a ação proporciona conhecimento e provoca reflexões que podem moldar mudanças de comportamento promovendo o pensamento em relação à história, lutas, conquistas e à cultura afro-brasileira e indígena. “Eles aprendem sobre participação do povo negro e indígena na construção social, econômica, filosófica do Brasil, conteúdo que vai além das épocas lamentáveis da escravidão no Brasil. É o momento em que despertamos o sentimento de pertencimento racial em algumas crianças e a elevação da auto estima de muitos deles”, afirma a assessora.
O projeto foi desenvolvido com o objetivo de implementar as Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, que exigem a inclusão de conteúdos relacionados à cultura afro-brasileira e indígena nos currículos escolares, públicos e privados. “Respeitar é Preciso, Valorizar Também!” realiza oficinas didáticas e interativas desde 2021, percorrendo várias escolas da rede municipal. Entre as instituições beneficiadas estão a EMEF Viriato Corrêa, EMEF Luiza Schmitt Tavares, EMEF Olavo Bilac e o Centro de Formação Escola Viva.
Ainda, as atividades têm apresentado ótimos resultados pois auxiliam no enfrentamento do racismo e das discriminações cotidianas. “Os alunos são muito participativos, eles esperam ansiosos para desenvolverem as oficinas pois sabem que farão algo inovador pois pouco sabem sobre as culturas africana, afro-brasileira e indígena. Percebe-se no olhar, principalmente dos estudantes negros, a alegria de saber que suas origens são importantes e valorizadas”, comenta.
Por fim, Margareth destaca a importância de realizar um trabalho de grande impacto na vida dos estudantes. “Ouvir dos alunos que eles estão ansiosos pela próxima oficina, ou questionando quando retornará, ou ainda expressando orgulho de suas origens e seu significado é uma experiência excepcional”, finaliza.
Além das escolas, o projeto também fez parte de eventos educacionais, como o Seminário de Educação Infantil, na Jornada Pedagógica e a Feira do Livro, na Rua das Crianças. Os agendamentos são realizados pelo e-mail nucleoanosfinais@gmail.com, aos cuidados de Margareth Teixeira.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação