Projeto da Prefeitura em Vigilância Socioassistencial é selecionado pelo Ministério da Cidadania
A “Vigilância Socioassistencial como mediadora entre a população e os serviços” é o título do único projeto selecionado do Rio Grande do Sul cuja experiência vai ser apresentada no Encontro Nacional da Vigilância Socioassistencial, a ser realizado pelo Ministério da Cidadania, em 2020. O projeto escolhido é da Prefeitura do Rio Grande e mostra como o atendimento na área da Assistência Social está em 100% dos bairros.
A Prefeitura havia inscrito o projeto na 3ª Mostra de Experiências em Vigilância Socioassistencial do Ministério da Cidadania, em julho desse ano, por intermédio da Secretaria de Município de Cidadania e Assistência Social (SMCAS). Essa semana, a Secretaria recebeu a informação de que o projeto havia sido selecionado e que vai ter a oportunidade de apresentá-lo no Encontro Nacional. Ao todo, foram recebidas pelo Ministério 147 experiências, sendo 10 de sete estados e 137 de 107 municípios do Brasil.
Para a secretária da SMCAS, Ana Fausta, a Vigilância Socioassistencial é um setor importante para a Prefeitura e para a gestão da política da Assistência Social. “A seleção nessa 3ª Mostra é um reconhecimento do trabalho a nível nacional. No Rio Grande do Sul, muitas secretarias ainda não têm o trabalho oferecido pela Vigilância Socioassistencial”, lembra a secretária.
No projeto rio-grandino selecionado na 3ª Mostra, o setor de Vigilância Socioassistencial da SMCAS indica que realizou um trabalho de georreferenciamento, mostrando onde estão as famílias cadastradas no Cadastro Único e como facilitar o acesso delas para atendimento nos CRAS. Hoje, existem 20 mil famílias no Cadastro Único em Rio Grande. São 20 mil famílias cadastradas em quatro CRAS – Hidráulica, Cidade de Águeda, Dra. Lúcia Nader e Zona Portuária. Cada CRAS tem 5 mil famílias.
“Agora, toda família que necessita de Assistência Social em Rio Grande tem uma referência para ser atendida próxima a sua casa”, explica a assistente social e coordenadora do programa Bolsa Família e da Vigilância Socioassistencial na SMCAS, Letícia Lima dos Santos Correa. Ela completa: “Fizemos um quebra-cabeça para distribuir os bairros (e, consequentemente, as famílias) em cada um dos CRAS, a fim de facilitar o acesso ao atendimento.”
O projeto selecionado propôs, ainda, que, para facilitar o acesso das famílias aos CRAS mais próximos às suas residências fossem divulgados, por meio de folderes, os serviços oferecidos nestes locais. Nos folderes, há mapas em um dos lados do material com endereços e bairros contemplados por cada um dos quatro CRAS em Rio Grande. “Essa foi uma das boas práticas da equipe da Vigilância apontadas no projeto”, comenta Letícia.
Os critérios usados pelo Ministério da Cidadania para a seleção dos projetos foram a replicabilidade (potencial de implementação em outros municípios); originalidade e inovação (capacidade de contribuição com soluções inovadoras para situações e problemas vivenciados no território); fortalecimento da política (capacidade da experiência fortalecer a Política da Assistência Social); participação social (capacidade de promover a participação da comunidade, dos conselhos de políticas e movimentos sociais); e diversidade regional e de porte municipal.
Assessoria de Comunicação PMRG
Foto: Divulgação PMRG