Rio Grande apresenta o 18º maior preço médio para a gasolina comum
Oito cidades do Rio Grande do Sul apresentam forte alinhamento de preços entre os postos de combustíveis para a gasolina comum. A margem de revenda praticada entre os postos de combustíveis no Rio Grande do Sul foi de 13,8%. A margem de revenda é a diferença entre o que o posto paga à distribuidora e o que cobra ao consumidor.
Rio Grande apresenta o 18º maior preço médio entre as 36 cidades pesquisadas e um alinhamento dos preços normal para a gasolina comum. Pelotas está entre as dez cidades de maior preço médio entre as 36 pesquisadas pela ANP no RioGrande do Sul.
De uma forma geral, o nível de concorrência entre as cidades gaúchas quando comparadas entre o mês de dezembro e janeiro percebe-se uma melhora. Em dezembro tínhamos nove cidades com forte alinhamento de preços entre os postos para a gasolina comum. E em janeiro passou a termos oito cidades. Para o consumidor ter uma noção do que isso significa para o seu bolso, nas cidades que apresentaram concorrência entre os postos poderia se alcançar uma economia de sessenta e três centavos por litro de gasolina. Já nas cidades com forte alinhamento de preços a economia seria de três centavos, apenas.
Pontualmente pode-se citar o município de Santa Rosa como ponto positivo para a concorrência. Já no outro extremo podemos citar a cidade de Bento Gonçalves. No período de 20 a 26 de janeiro de 2019, percebe-se que Rio Grande apresenta o 18º maior preço médio ao consumidor (R$4,40), dentre as 36 cidades pesquisadas no Rio Grande do Sul. Já o município de Pelotas está entre os dez municípios de maior preço médio dentre todos os 36 municípios pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis –ANP. Em termos de média, o preço pago pelos postos às distribuidoras foi de R$3,86, enquanto na bomba de combustível o consumidor pagou R$4,39. Isto implica em uma margem de revenda de 13,8%.
Centro Integrado de Pesquisas
O Centro Integrado de Pesquisas (CIP) é um centro que desenvolve pesquisas econômicas sendo vinculado ao Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (ICEAC) da FURG e, uma de suas pesquisas em andamento é a análise da dispersão dos preços da gasolina tendo como base a coleta de preços divulgados semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo – ANP1.
O Índice Concorrencial de Preços, criado pelo CIP/ICEAC, é um instrumento pelo qual se pode averiguar a concorrência ou a não-concorrência entre os postos de combustíveis, de acordo com o nível de dispersão dos preços. Esse indicador mostra que para valores abaixo de 1% verificase a não-concorrência, caso em que os preços encontram-se fortemente alinhados. Para valores acima de 1% verifica-se um mercado competitivo. Portanto, quanto mais afastado do 1% positivamente for o ICP, melhor o desempenho nesse sentido. Na seção a seguir apresenta-se a nota metodológica sobre o cálculo do ICP. Após, tem-se os resultados e a análise do ICP para o Brasil, para o Rio Grande do Sul e para o município de Rio Grande, respectivamente.
Texto e Foto: Assessoria de Comunicação Social da FURG