Rio Grande cai no ranking nacional de infecção por HIV/Aids
O Boletim Epidemiológico 2024 do Ministério da Saúde (MS) referente ao HIV e à Aids no Brasil, com dados computados em 2023, mostra que o município do Rio Grande não ocupa mais as primeiras colocações no ranking nacional de infecções por essa doença. No boletim divulgado nesta terça-feira (11) pelo MS, o município passou da 9º posição (2022) para o 25ª lugar. Essa é a queda mais acentuada no ranking, considerando que Rio Grande já ocupou a 3ª posição, em 2021.
A secretária da Saúde, Zelionara Branco comemora essa queda no ranking nacional, mas afirma que a intenção é tirar Rio Grande da lista dos 100 municípios com maior número de infectados e acredita que políticas públicas, ações preventivas e a conscientização das pessoas continuam sendo os meios mais eficazes para que essa queda seja ainda mais efetiva e acentuada.
Uma das ações de prevenção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), entre as quais o HIV, foi desenvolvida na tarde desta terça-feira, no Largo Dr. Pio. Promovida pelo Comitê Municipal de Enfrentamento à Infecção pelo HIV e Hepatites Virais do município do Rio Grande, a ação em alusão ao “Dezembro Vermelho” levou diversas pessoas ao Largo, onde equipes da Secretaria da Saúde em parceria com alunos do curso técnico de Enfermagem do SENAC participaram com a aferição de pressão e estudantes da Faculdade de Medicina da FURG auxiliaram na distribuição de insumos, folders informativos e orientações à população.
“Nosso objetivo foi sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, enfatizando o diagnóstico precoce do HIV e outras IST,s”, enfatizou a coordenadora do Programa de IST da Secretaria da Saúde, Caroline Witte, que participou da atividade, das 10h às 16h. Foram atendidas 78 pessoas e realizados 312 testes (para HIV, Sífilis e hepatites) e identificadas três pessoas com HIV, oito com sífilis e duas com hepatite C. No local, foram distribuídos 52 autotestes para HIV e em torno de 700 preservativos internos e externos.
HIV no mundo
Em 2023, cerca de 39,9 milhões (36,1 milhões a 44,6 milhões) de pessoas viviam com HIV em todo o mundo, incluindo 1,4 milhão (1,1 milhão a 1,7 milhão) de crianças menores de 15 anos de idade. Ainda nesse ano, cerca de 1,3 milhão (1 milhão a 1,7 milhão) de pessoas representaram novas infecções por HIV e 630 mil (500 mil a 820 mil) morreram de doenças relacionadas à Aids.
O Boletim Epidemiológico HIV e Aids, do Dathi/SVSA/MS, publicado anualmente, apresenta informações sobre os casos de HIV em gestantes/parturientes, puérperas e crianças expostas ao risco de transmissão vertical, de infecção pelo HIV e de aids no Brasil, regiões, estados e capitais. As informações apresentadas descrevem o perfil epidemiológico dessas doenças na visão dos indicadores de saúde mais relevantes.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação
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