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Rio Grande receberá recurso para implementação do Centro de Referência de Atendimento à Mulher

Com objetivo de apoiar o município no trabalho de ampliação da rede de assistência à mulher, o Departamento de Políticas para as Mulheres (DPM) do Estado do Rio Grande do Sul anunciou o repasse de R$ 65 mil para a criação do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) em Rio Grande. O comunicado aconteceu durante a plenária realizada na tarde desta segunda-feira (21) para discutir a importância de ações capazes de garantir os direitos das mulheres e sua inclusão em espaços de desenvolvimento.

Conforme a diretora do DPM, Bianca Feijó, a destinação da verba considerou as cidades com maior volume de casos de violência doméstica no estado e servirá como incentivo para a implementação da nova política. “Rio Grande está entre as 16 cidades do RS com maior índice de violência contra a mulher. Este recurso é um fomento para uma política pública que abrange um trabalho psicossocial e jurídico importante na prevenção dessa violência”, explica.

A diretora frisa que Rio Grande já conta com uma importante rede de assistência a mulher, que deverá ser incrementada com o CRAM.

PLENÁRIA

A plenária “A importância das Políticas Públicas para as Mulheres” foi uma atividade alusiva ao Março Lilás promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (Comdim). O evento aconteceu no Salão Nobre da prefeitura e reuniu diversos gestores e representantes de entidades municipais.

A programação teve como objetivo tratar do impacto positivo da criação de políticas públicas de assistência à mulher no desenvolvimento do município. Para a presidente do Comdim, Magnólia Carvalho, a busca pelos direitos das mulheres passa, fundamentalmente, pela promoção de ações multidisciplinares capazes de oferecer condições básicas de autonomia.

A implementação do CRAM e a retomada das atividades da Coordenadoria da Mulher foram pontos debatidos. “Precisamos disso, pois vemos o quanto a violência cresce e sem apoio da educação, saúde e outras áreas as mulheres ficam sobrecarregadas, o que muitas vezes resulta na violência doméstica e em mulheres cada vez mais dependentes destes relacionamentos”, diz.

Magnólia argumenta, ainda, que o desenvolvimento econômico está diretamente ligado a presença das mulheres em espaços de protagonismo e representatividade. “Sem políticas públicas voltadas para as mulheres, o município e o Estado não conseguem se desenvolver e começamos a ter um retrocesso. Precisamos apoiar a mulher para que ela possa ser uma cidadã de verdade, respeitada e tratada com igualdade perante a sociedade”, complementa.

O evento reuniu, além de representantes da comunidade, a secretária de Saúde, Zelionara Branco; o secretário da Cidadania e Assistência Social, Evandro da Silveira; a coordenadora do CREAS Rio Grande, Dianelisa Amaral; a juíza do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Rio Grande Denise Dias; a conselheira do Comdim, Maria de Lourdes Lose e a servidora Andréa Westphal.

Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Divulgação

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