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RS e SC divulgam Plano de Ação Territorial para conservação da fauna e da flora do bioma Mata Atlântica

O sumário executivo do Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Planalto Sul (PAT Planalto Sul) foi divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em parceria com o Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina, na quinta-feira (1/7). Ao todo, serão contempladas 22 espécies do bioma Mata Atlântica, sendo 17 da flora e cinco da fauna da região do Planalto Sul do Estado.

• Para acessar o sumário executivo, clique aqui.

O plano tem como objetivo conservar a biodiversidade do Território Planalto Sul considerando aspectos biológicos, sociais, culturais e econômicos, com ênfase nas espécies Criticamente em Perigo (CR) de extinção que não contam com nenhum instrumento de conservação. Dessa forma, a Mata Atlântica, um dos biomas brasileiros com maior abrangência de espécies ameaçadas pela perda de habitat, estará protegido.

“A participação e o envolvimento de todas as instituições parceiras é essencial para que as ações aconteçam e o PAT cumpra seus objetivos. É um acordo coletivo para a conservação das espécies e para o desenvolvimento regional”, afirma o analista ambiental do Departamento de Biodiversidade da Sema e coordenador executivo do projeto, Leonardo Urruth,.

Até 2026, as ações e implementação do PAT Planalto Sul pretendem promover a proteção e recuperação das espécies, mitigar riscos das espécies exóticas invasoras, reduzir a conversão de áreas nativas e suas alterações físicas e biológicas, ampliar e difundir conhecimento sobre as espécies e fortalecer as cadeias produtivas sustentáveis.

A coordenadora do projeto e bióloga do IMA-SC, Luthiana Carbonell, destaca a importância do engajamento dos parceiros para a conservação de espécies ameaçadas e o crescimento da economia na região. “O PAT é uma estratégia participativa que busca aliar a conservação de espécies ao desenvolvimento e potencializar atividades econômicas sustentáveis no território”, avaliou.

O enfoque do PAT Planalto Sul possibilita realizar ações de conservação para a fauna e a flora, assim como estimular a mobilização de instituições, otimizando recursos. A região, localizada no nordeste do Rio Grande do Sul, abrange 43 municípios e é formada por terras altas e montanhosas. Entre os ambientes que compõem o território estão campos naturais, florestas de araucária, floresta ombrófila densa, floresta estacional, banhados e turfeiras, cânions e paredões rochosos, rios e riachos.

• Para colaborar com as ações de implementação do PAT Planalto Sul, acesse aqui.

PAT Planalto Sul e o projeto Pró-Espécies

Desde a elaboração do PAT Planalto Sul, em 2019, foram realizadas diversas ações de implementação em conjunto com os articuladores e o Grupo de Assessoramento Técnico (GAT), do qual fazem parte a Sema, o IMA e representantes de diversas outras instituições.

O Projeto Pró-Espécies é financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês para Global Environment Facility Trust Fund), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), sendo o WWF-Brasil a agência executora. O objetivo é alavancar iniciativas para reduzir as ameaças e melhorar o estado de conservação de pelo menos 290 espécies categorizadas como Criticamente em Perigo (CR) e que não contam com nenhum instrumento de conservação.

Ascom Sema

Foto: SECOM RS

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