Saúde e Segurança debatem a situação da pandemia em Rio Grande
Em live transmitida pela página da Prefeitura no Facebook, na noite desta segunda-feira (12), a secretária Zelionara Branco (Saúde) e o secretário da área de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança (SMMAS), Anderson Castro debateram sobre as ações do Executivo no enfrentamento da pandemia da Covid-19. A Live semanal ocorreu após a reunião do Comitê Municipal Técnico em Saúde, que confirmou a manutenção da bandeira preta na cidade com regramento baseado no modelo de distanciamento social controlado definido pelo governo estadual.
Na transmissão, a titular da Saúde destacou alguns números da pandemia no município: 379 casos na última semana; mais de 13 mil casos confirmados, desde março de 2020; cerca de 12.800 recuperados; e 336 pessoas que perderam a vida para a Covid-19. Zelionara manteve a preocupação em relação à ocupação dos leitos hospitalares e insistiu para que as pessoas mantenham os cuidados preventivos, como o uso de máscara e a higienização das mãos. Disse que “quanto menos pessoas adoecerem, menos ficarão em estado grave ou procurarão leitos de UTI”. O município permanece em bandeira preta e “é preciso manter o distanciamento social”, reforçou.
Ao utilizar o Boletim Semanal elaborado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, a secretária mostrou outros dados, como por exemplo, quem são as pessoas que adoecem por Covid-19. A maioria são mulheres, 54%. Outro dado é que apenas 3.500 casos são de pessoas que apresentaram comorbidades. Além disso, o maior grupo de pessoas que apresenta a doença é da cor branca e está na faixa etária de 20 e 59 anos. Já a média de idade de que tem a Covid-19 no município é de 40 anos, dado diferente do ano passado, quando a média atingia os mais idosos. E o público aposentado lidera o número de casos de pessoas contaminadas, seguido de trabalhadores da área do comércio e de estudantes.
No mapa do município, o maior número de casos novos tem sido registrado no Cassino, há dez semanas, e no Centro da cidade. A relação completa com todos os números da Covid-19 em Rio Grande está no site da Prefeitura (www.riogrande.rs.gov.br).
Fiscalização
Em relação à fiscalização da Vigilância Sanitária, a secretária informou que mais de 1.700 estabelecimentos foram fiscalizados, desde março de 2020 até essa data, sendo 43 apenas na semana passada. Mais de 2.500 registros na área de fiscalização foram apontados pela Vigilância. “Há muito trabalho sendo feito”, disse a secretária, ressaltando que tem sido difícil controlar o comportamento das pessoas.
O secretário da SMMAS, Anderson Castro disse que ainda existe uma parcela da sociedade que não entendeu o momento em que estamos vivendo e, também, que muitos acreditam que a solução dos problemas está nos órgãos de Fiscalização e de Segurança. “A fiscalização tem que começar em casa. Quando conseguirmos que as pessoas nos auxiliem, teremos uma mudança geral. Se cada família fizer a sua parte, o órgão de fiscalização vai ter menos necessidade de atuar.”
Mais de 75 operações integradas foram efetuadas entre todos os órgãos de Segurança no município. “Fiscalizamos muitos estabelecimentos, mas ainda existe muita denúncia falsa (os trotes), o que traz um desgaste para as equipes e retira o foco das operações.” O secretário relatou, também, sobre a vacinação iniciada, semana passada, aos profissionais da área.
Vacinação
No Rio Grande, não há o recebimento de doses suficientes que possibilitem um cronograma mais prolongado. A previsão, conforme disse a secretária da Saúde, é que, quando terminar de ser vacinado o grupo de pessoas com 60 anos ou mais, começa a vacinação para o grupo de pessoas com comorbidades e, provavelmente, serão incluídos profissionais da área da Educação. “Já há essa solicitação para que seja feita a inclusão”, lembrou Zelionara. A Secretaria calcula, também, que ainda sejam necessárias mais 2 mil doses para atender os profissionais da área da Saúde.
Comorbidades
Na próxima quarta ou quinta-feira dessa semana, mais vacinas devem ser distribuídas aos municípios. Ainda não há definição das pessoas com comorbidades. Há um número estimado pela Secretaria da Saúde de 29 mil pessoas no Rio Grande com comorbidades. Para comprovar a comorbidade, Zelionara explica que a pessoa deverá apresentar um atestado médico que comprove a patologia ou qual o tratamento que faz por meio de medicação.
Nas unidades de Saúde do município, há a condição de ser verificada por prontuário médico qual a comorbidade que cada pessoa possui. Para consultar as comorbidades, basta ir no link do Ministério da Saúde (https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/janeiro/25/planovacinacaocovid_v2_25jan21.pdf) e visualizar as páginas 20 e 21 do documento.
Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Reprodução