Secretaria da Saúde orienta banhistas sobre ocorrência de águas-vivas no Cassino

27 de janeiro de 2025 RIO GRANDE TEM

A Secretaria de Município da Saúde (SMS), por meio da Vigilância em Saúde, alerta aos veranistas para atenção à ocorrência de águas-vivas ou mães d’água no balneário Cassino, e por consequência, são vários os relatos de acidentes por queimaduras por conta destes animais. Em função destas ocorrências, a Vigilância Ambiental em Saúde preparou um calendário de atividades para os finais de semana durante a temporada de Verão, a fim de orientar os banhistas.

De acordo com a Vigilância, a maioria dos acidentes acontecem durante o banho de mar quando o banhista sente uma parte do corpo ardendo como se alguma coisa o tivesse queimado.

Em nota informativa, a Vigilância explica que a mãe d’água ou água-viva é um animal invertebrado do grupo dos Cnidários. Sua estrutura corporal é composta 95% de água, são animais marinhos cobertos por células que injetam toxinas em contato com a pele. O veneno é uma neurotoxina desenvolvida para paralisar a presa e fica armazenado nos nematocistos, células que atuam como cápsulas de armazenamento localizadas nos tentáculos do animal, quando em contato com a pele humana eles se abrem liberando a toxina.

Essa toxina da água-viva provoca dores, fisgadas, irritação na pele, câimbras e sensação de queimadura, no entanto, casos fatais nunca foram registrados na costa brasileira. É importante lembrar que o veranista deve ter consigo sempre o vinagre para utilizar em caso de acidente. Se não tiver, procure os guarda-vidas para a aplicação do produto. O vinagre tem a função de neutralizar a toxina liberada pelo animal, aliviando a sensação de queimadura.

Outras orientações

A Vigilância em Saúde repassa abaixo várias orientações aos banhistas que frequentam o balneário Cassino, como forma de prevenção às queimaduras provocadas pelas águas-vivas. Confira.

Ao chegar à praia, procurar informações com os guarda-vidas sobre as condições da água e a incidência de águas-vivas.
Caso ocorra o contato do banhista com a água-viva, procure uma guarita e receberá os primeiros cuidados e orientações.
Lavar o local atingido com água do mar (não lavar com água doce).
Remover suavemente os tentáculos aderidos na pele utilizando luva e pinça e cuidando para não romper os nematocistos.
Colocar compressas com vinagre sobre a região afetada e deixar por pelo menos 20 minutos;
Após a aplicação do vinagre para diminuir o edema e aplicar bolsas de gelo em gel.
Restringir o movimento da área afetada.
Acalmar a vítima e procurar auxílio de uma Unidade de Saúde, caso necessário.