Secretarias procuram crianças nascidas entre 2017 e 2018
As secretarias municipais da Saúde e da Educação estão iniciando a busca ativa por crianças nascidas entre 2017 e 2018 para serem entrevistadas em uma pesquisa do Ministério da Saúde que investiga a cobertura vacinal para esta faixa etária. Até o final de abril precisam ser localizadas 265 crianças de um total de 450.
A pesquisa denominada “Inquérito de Cobertura Vacinal” coleta informações sobre a cobertura vacinal e com os resultados do levantamento, o Ministério, o governo estadual e o município devem traçar estratégias para melhorar os percentuais da vacinação.
O responsável pela campanha na cidade, Ernesto Saraiva diz que havia uma listagem do Ministério da Saúde indicando onde estariam as crianças a serem pesquisadas, mas muitas mudaram de endereço. Saraiva lembra que a equipe de quatro profissionais contratados pela empresa Science (Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica), responsável pelo trabalho de campo deve receber mais pessoas para intensificar a procura.
Rio Grande é o único município do interior do Estado que participa desse estudo cujo objetivo é identificar a aplicação das vacinas BCG, Hepatite B, poliomielite, pentavalente, rotavírus humano, febre amarela, meningococo conjugada C, pneumococo conjugado 10 valente, Influenza, Hepatite A, tríplice viral, varicela, reforço para DPT.
A pesquisa consiste de entrevista com os pais ou responsáveis pelas crianças e uma fotografia da carteira de vacinação onde constam os registros de diversas vacinas. O coordenador salienta que a pesquisa não tem relação com a Covid-19.
“Esta pesquisa vai contribuir para fazermos uma busca ativa das crianças que não compareceram para receber as vacinas de rotina, bem como vai melhorar a cobertura vacinal desse público e identificará quais motivos levam os pais a não conseguirem levar as crianças nas datas adequadas da vacinação”, diz a secretária de Saúde, Zelionara Branco.
Conforme os dados da Secretaria o percentual de cobertura vacinal em Rio Grande já esteve perto de 95% mas hoje está em torno de 75%. “A pandemia influenciou para essa redução, mas precisamos ver quais motivos as famílias alegam para não vacinarem suas crianças”, declara.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação