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Sem receber salários há mais de 2 meses, vigilantes protestam em frente a prefeitura do Rio Grande

Na manhã desta segunda-feira (09/01), trabalhadores da área de vigilância que prestam serviço em Rio Grande, através da empresa SELTEC, protestaram, em frente à Prefeitura do Rio Grande pelo não recebimento dos salários e décimo terceiro, desde novembro de 2022. Ao todo, são 150 trabalhadores que ainda não receberam os pagamentos.

A empresa SELTEC presta serviços de Auxiliar de Segurança Privado para a Secretaria de Município da Saúde de Rio Grande, e os vigilantes atuam nas Unidades Básicas de Saúde e na Upa.

Além disso, os funcionários que trabalham na função de vigilância no Yatch Club, na Unimed, na Corsan e no condomínio Parque do Lago, também não receberam os pagamentos de salários. A Unimed Litoral Sul em nota, informou que “não possui pendências financeiras com a Seltec e, além disso, que os pagamentos para a mesma foram sempre realizados, rigorosamente, em dia”.

Leia a Nota na Íntegra:

“Nota de Esclarecimento

A Unimed Litoral Sul/RS esclarece, visto as manifestações públicas de funcionários da Seltec Vigilância Especializada – empresa terceirizada que prestava serviços de vigilância para a Cooperativa – que não possui pendências financeiras com a Seltec e, além disso, que os pagamentos para a mesma foram sempre realizados, rigorosamente, em dia.”

A prefeitura do Rio Grande recebeu ordem judicial para pagar para a Justiça do Trabalho os valores que o município deve para a empresa SELTEC.

Segundo o procurador, Enio Fernandez Junior, os valores são brutos e devem sofrer as deduções legais e eventuais descontos pelo não pagamento de encargos ou impostos que a empresa tenha que pagar. Ou seja, conforme explica, todos são valores brutos que dependem de conferência.

De acordo com o procurador da prefeitura do Rio Grande, o executivo possui três notas em aberto e tem um processo administrativo a cumprir. “Não existe prazo correndo, o prazo está em aberto, estamos em recesso forense, então, antes do dia 20 de janeiro, nem prazo processual existe ainda”.

Na manhã desta segunda-feira, os vigilantes que protestavam, e a advogada do Sindicato dos Vigilantes, foram recebidos pelo procurador no prédio da prefeitura. Na ocasião, segundo o procurador, foi explicada a situação de que o município não pode pagar nada, a não ser, mediante depósito judicial.

Jornalista Thuanny Cappellari/RIO GRANDE TEM

Foto: Divulgação/Redes Sociais

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