SMEd pede uma semana para apresentar plano para suprir falta de professores em Rio Grande
O dia 25 de março marcou o início das paralisações progressivas das trabalhadoras em educação de Rio Grande. As atividades começaram por volta das 9h em frente à prefeitura, mas foi durante a tarde que a categoria conseguiu se reunir com a secretária de educação e com o prefeito, Fábio Branco (MDB). A categoria foi convidada para ir na sede da SMED para conversar com a secretária. E após protesto da categoria na Câmara do Comércio o prefeito foi até a prefeitura dialogar com as profissionais da educação.
Na primeira reunião, na sede da SMEd, a secretária de educação do governo de Fábio Branco (MDB), Denise Lopes, pediu uma semana para apresentar a atual situação da falta de professoras(es). “Esperem mais um pouco, me deem oportunidade para trabalhar”, disse a secretária que assumiu no último dia 8.
O chefe do executivo disse que consultaria a secretaria da fazenda antes de anunciar o índice de reajuste salarial, previsto em lei, porém não estipulou um prazo para apresentá-lo. Além da falta de professoras(es), o Sinterg questionou o chefe do executivo sobre a contratação de monitores para a educação inclusiva. Inicialmente, o prefeito afirmou que as contratações não estavam limitadas, mas posteriormente afirmou que mais monitores serão contratados, sem especificar quantos e quando serão chamados.
A ausência dos demais profissionais que faltam nas escolas, de acordo com o prefeito, será analisada após a resolução da falta de professores nas salas de aula.
Outro problema abordado na reunião foi a perda de mais de 4 milhões de reais de complementação do FUNDEB, pois o município não foi habilitado a receber tais recursos por não combater de forma efetiva as desigualdades socioeconômicas e étnicas na rede municipal de ensino. Segundo o prefeito, uma sindicância será aberta para investigar o caso.
Ascom SINTERG
Foto: SINTERG
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