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SMS capacita profissionais da Enfermagem de Rio Grande sobre Monkeypox

A Secretaria da Saúde do Rio Grande iniciou, nesta quinta-feira (8), o processo de capacitação de profissionais da área de Enfermagem no município, visando ao enfrentamento da Monkeypox (varíola dos macacos). Ministrada pela gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, médica Shirley Cardone, a atividade reuniu diversos profissionais e foi realizada no auditório do Posto IV (Canalete), na tarde desta quinta-feira (8).

A capacitação para médicos ocorrerá na sexta-feira (9), também no Posto IV. A médica frisou que as orientações repassadas são sobre como é a doença, os aspectos clínicos e laboratoriais e de que maneira as unidades de Saúde podem fazer o acolhimento dos pacientes e posterior encaminhamentos. Lembrou que o principal, neste momento, é o isolamento para quem tem suspeita da doença ou já possui diagnóstico comprovado.

Na capacitação, os profissionais tem acesso e recebem mais informações sobre o Plano de Contingência Municipal contra a Monkeypox, apresentado na terça-feira pela Secretaria da Saúde. O Plano possui 28 páginas e caracteriza a doença, define o que são os casos, os procedimentos a serem adotados para casos suspeitos e confirmados, as medidas de precaução e várias orientações para enfrentamento desse novo vírus.

No Rio Grande do Sul, eram 82 casos confirmados, até o final de agosto, e 340 suspeitos em investigação. No Brasil, na mesma data, somavam 4.693 casos confirmados, e um óbito. O país é o terceiro em número de casos confirmados no mundo.

Caso

Sobre o caso registrado no município, antes do feriado da Independência, a médica informou que o paciente permanece em isolamento, até a próxima semana, e que está sem maiores comprometimentos. “Apenas uma pessoa teve contato com o paciente, mas está sendo monitorada e não apresentou nenhuma sintomatologia”, disse Shirley.

Há outro caso que está sendo investigado como suspeito para Monkeypox no município. A investigação é feita pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Rio Grande. “Primeiro temos que investigar para ver se o caso tem os critérios para ser considerado um caso suspeito. Se for confirmado, a pessoa é notificada e encaminhada para fazer exame no Laboratório Central (Lacen), em Porto Alegre”, explica a médica.

Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande

Foto: Divulgação

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