Teste do pezinho é oferecido gratuitamente pelo município
O teste do pezinho é um exame primordial no desenvolvimento das crianças. Conhecido como teste de “triagem neonatal”, ele tem o objetivo de detectar doenças que, ao longo da vida, podem trazer transtornos de saúde. A importância do teste é destacada pela secretária Zelionara Branco, titular da pasta da Saúde, junto com os dados divulgados, nesta semana, que mostram a evolução do serviço, hoje totalmente descentralizado e 100% público.
No levantamento, a Secretaria apresenta os números de cada quadrimestre de 2021. Na coleta de sangue dos recém-nascidos para o teste, feita no Laboratório Municipal de Análises Clínicas do Rio Grande da Secretaria (LAMAC), durante o primeiro quadrimestre de 2021, foram 123 testes. No segundo, 94 e no terceiro, 32. Nas unidades de Saúde, o primeiro quadrimestre mostra 562 testes, o segundo, 645 e o terceiro, 620.
O teste do pezinho já era oferecido na maioria das unidades de Saúde do Rio Grande. Mas desde novembro do ano passado, eles são realizados pelo SUS em todos os postos no município, a partir do momento que as unidades do Parque Marinha, Junção, Hidráulica e Parque São Pedro foram, também, capacitadas para realizar esse tipo de teste. Apenas as duas UPAs (Junção e Cassino) não oferecem esse serviço. O teste do pezinho chegou a ser suspenso por causa da pandemia, mas foi retomado em meados de 2021.
“Foi um ganho para a comunidade, que não necessita mais se deslocar até o centro da cidade para fazer o agendamento e realizar o teste nas crianças recém-nascidas”, disse a gerente de Programas da Secretaria da Saúde, Daniele Furtado. Como o serviço foi descentralizado, hoje não é mais necessário fazer agendamento no LAMAC nem em nenhuma outra unidade de Saúde. Basta que a pessoa responsável pela criança que necessita fazer o teste se desloque para a unidade de Saúde do território onde mora. Ali vai buscar orientação com a enfermeira responsável pela unidade. Às vezes, pode haver alguma emergência na unidade e o atendimento não ser possível naquele momento.
Zelionara acrescenta que o município oferece o teste para 100% das crianças que nascem no Rio Grande, para que, e se for necessária qualquer intervenção, ela seja feita no tempo adequado, se garanta um diagnóstico precoce e a criança receba o atendimento padrão.
Quem e quando fazer o teste?
Todas as crianças recém-nascidas. A data ideal para a coleta de sangue é entre o 3º e 5º dia de vida do recém-nascido.
O que o teste identifica?
O teste do pezinho é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê e permite identificar doenças graves, como o hipotireoidismo congênito (glândula tireóide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios), a fenilcetonúria (doença do metabolismo) e as hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue – traço falcêmico e doença falciforme), deficiência de biotinidase, fibrose cística e a hiperplasia adrenal congênita.
É obrigatório?
De acordo com o Ministério da Saúde, o teste é obrigatório por lei em todo o território nacional. Alguns municípios, inclusive, não permitem que a criança seja registrada em cartório se não tiver feito o teste do pezinho anteriormente.
Onde?
Todas as unidades, menos as UPAs Junção e Cassino.
Como marcar?
Não precisa agendamento. Basta chegar na unidade do território (bairro) onde a criança mora e procurar o responsável pelo teste. Caso a unidade esteja com alguma emergência no atendimento, impedindo a realização o teste, ele pode ser marcado para outra data.
Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação