Trabalhadoras e trabalhadores em educação do município entregam ofício com solicitações e cobram respostas da prefeitura
As trabalhadoras e trabalhadores da educação municipal paralisaram suas atividades funcionais e se mobilizaram para cobrar atitudes do executivo pela segunda vez no ano. O dia de paralisação aconteceu na terça-feira (27/9) e teve duas atividades principais. Pela manhã ocorreu a Assembleia Geral e no começo da tarde, a categoria se dirigiu até a prefeitura para entregar um ofício com várias solicitações e, também, para cobrar respostas do prefeito municipal sobre os problemas vividos pelas comunidades escolares de Rio Grande.
A primeira Assembleia Geral da Categoria em mais de dois anos de medidas de distanciamento social foi marcada pelos reencontros, debates e deliberações. “É muito bom ver vocês depois de dois anos de pandemia na nossa primeira assembleia presencial. Infelizmente nessa pandemia perdemos parentes, amigos e nós perdemos, principalmente, grandes colegas”, disse a coordenadora geral do Sinterg, Suzi Barros. A fala foi seguida de uma salva de palmas da assembleia em pé, em homenagem aos colegas que morreram em decorrência da Covid-19.
Na assembleia foram debatidos o decreto que altera os critérios para as eleições das direções das escolas municipais, o novo Fundeb e o piso do magistério, ações judiciais coletivas e as dificuldades enfrentadas no dia a dia pela categoria. Os presentes também acompanharam análises da conjuntura política brasileira e o que está em jogo nas eleições presidenciais.
A tarde a categoria foi até a prefeitura entregar o ofício 49/2033 com uma série de reivindicações, e que reitera outros sete ofícios enviados ao executivo neste ano e que nenhum foi respondido.
O grupo liderado pela coordenação do Sinterg foi recebido pela chefe de gabinete do prefeito, Rosana Dutra, e pelo secretário de segurança, mobilidade e acessibilidade, Anderson Castro.
Na oportunidade as trabalhadoras e trabalhadores em educação fizeram críticas aos gestores municipais. As lideranças entregaram um ofício que pede a suspensão do decreto 19.391, que estabelece critérios técnicos de mérito e desempenho para as direções das escolas. No documento ainda consta a solicitação de criação de uma comissão especial para participar da elaboração da nova lei de diretores com a participação do Sinterg, a garantia de eleições democráticas, entre outras demandas.
A chefe de gabinete reconheceu problemas no decreto 19.391, assim como o sindicato. Além disso, a representante do executivo municipal explicou que a prefeitura busca alternativas para aumentar o valor pago aos monitores escolares e também para solucionar outras demandas. Rosana Dutra ainda se comprometeu em marcar um encontro entre a coordenação do Sinterg e o prefeito municipal, Fábio Branco, sem informar a data.
Ascom Sinterg
Foto: Sinterg