Vigilância Ambiental monitora focos do mosquito da Dengue em Rio Grande
Diferente de outros municípios gaúchos, Rio Grande não tem casos de Dengue esse ano. Em 2022, o município registrou dois casos positivos autóctones e quatro positivos importados, conforme dados divulgados pela gerente da Vigilância Ambiental, Márcia Pons. Considerando o alto índice de infestação por aedes (vetor transmissor da Dengue) no estado, ela alerta ser importante a comunidade manter a colaboração para evitar a proliferação do vetor no município.
Em 2023, a Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde identificou 22 focos do mosquito aedes aegypti e aedes albopictus no município, desde 1º de janeiro até essa quinta-feira (6). Os focos foram encontrados nos bairros Centro, Aeroporto, Vila Maria(Cibrazém), Parque Guanabara (Cassino), São Miguel e Distrito Industrial. No mesmo período, foram recebidas pela Vigilância 19 notificações por suspeita de Dengue, gerando 20 ações de Pesquisa Vetorial Especial nos locais onde residem, estudam ou trabalham os pacientes notificados. Os dados constam da Nota Informativa divulgada nesta data e integram ações do Programa de Prevenção da Dengue no município.
Márcia Pons acrescenta que a Vigilância segue as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde mas não apenas isso. “Complementamos nossas ações avaliando as peculiaridades de cada local e os riscos que oferecem para a proliferação dos vetores transmissores das arboviroses, além das ações educativas que foram intensificadas a partir do ano passado”, complementa.
Cuidados
Para manter o município livre da Dengue a Vigilância conta com a colaboração dos moradores da cidade e recomenda alguns cuidados nas residências: pátios estejam limpos, sem acúmulo de água, evitando qualquer objeto que possa servir de criadouro; higienização com frequência dos bebedouros dos animais; ralos fechados; calhas limpas para não haver entupimentos; sanitários em desuso sempre fechados; caixas d’água bem vedadas; piscinas tratadas o ano todo; descarte do lixo em locais apropriados; entre outros. De acordo com a Vigilância Ambiental, essas ações são de extrema importância para diminuir o risco não só dda Dengue, mas Febre Chikungunya e ZiKa Vírus.
Recomendações
Agentes de Combate às Endemias (ACEs) visitam, com frequência, diversas localidades no município em busca de focos e levam orientações aos moradores. Eles estão identificados com uniforme da Vigilância Ambiental em Saúde e crachá contendo informações profissionais.
Há a recomendação para que, em caso de dúvidas, o morador entre em contato com a Vigilância que terá todas as informações sobre a identificação do profissional.
O telefone para Contato com a Vigilância Ambiental é (53)3233-7289 e o horário para atendimento é das 8h às12h e das 13h às 17h.
A Vigilância orienta o uso de repelente, principalmente, nas primeiras horas da manhã e final da tarde, pois é neste horário que a fêmea do aedes procura picar. Em caso de sintomas relacionados a Dengue, como, dores de cabeça, principalmente atrás dos olhos, dores nas articulações, febre e coriza, a pessoa deve procurar uma unidade de Saúde.
O e-mail para encaminhar denúncias à Vigilância é vigiambsaude@riogrande.rs.gov.br.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação