Vigilância apresenta balanço sobre casos de Monkeypox e Dengue no município
A Secretaria da Saúde apresentou nesta segunda-feira (19) um documento com dados atualizados sobre a Monkeypox (varíola dos macacos) e a Dengue em Rio Grande, desde o começo do ano. Sobre a varíola já são 11 casos notificados, sendo que quatro ainda estão sob investigação, um foi considerado positivo e seis foram descartados para a doença. No estado gaúcho são 155 casos da Monkeypox e no Brasil os registros somam 6.649. Todas as estatísticas fazem parte de um documento repassado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) no município (confira abaixo).
De acordo com a Vigilância Ambiental e o Programa de Prevenção da Dengue, ambos vinculados à Secretaria da Saúde, no período de 1º de janeiro a 16 deste mês, Rio Grande recebeu 33 notificações por suspeita de Dengue. Do total, 27 foram descartadas, houve quatro casos positivos importados e dois casos de Dengue autóctone (contraídas dentro do próprio município). O primeiro paciente positivo autóctone foi do sexo feminino, 43 anos, residente no bairro Miguel e trabalha na área do Distrito Industrial. A notificação ocorreu em junho e o resultado foi divulgado este mês pelo Laboratório Central (Lacen), em Porto Alegre.
O segundo caso autóctone, também do sexo feminino, 37 anos, é de uma moradora no bairro Bolaxa, trabalhadora no Cassino, notificada em 31 de agosto e com resultado recebido pela Vigilância Ambiental este mês.
Prevenção
Márcia Pons, coordenadora da Vigilância Ambiental explica que, a partir do recebimento das notificações pelo Programa de Prevenção da Dengue, iniciou-se a Investigação Ambiental e Pesquisa Vetorial Especial (PVE), ações de bloqueio e prevenção, além das atividades no controle do vetor nos bairros em que residem e trabalham os pacientes. Foram realizadas, ainda, atividades educativas nas escolas das áreas de risco. Até o momento não foram encontrados novos focos do mosquito nas localidades que estão sendo trabalhadas pelos Agentes de Combate às Endemias (ACEs). De acordo com a Vigilância, isso indica que a contaminação pode ter ocorrido por mosquito vindo de fora do município, porém o trabalho de Pesquisa Vetorial continua de forma intensa em todas as áreas de risco.
Orientação
A Vigilância Ambiental destaca que, de 1º janeiro até a última sexta-feira (16), foram identificadas 76 amostras positivas para o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus no município do Rio grande.
“Orientamos a comunidade rio-grandina que reforce os cuidados utilizando telas em portas e janelas, mantendo seus pátios limpos, retirando quaisquer objetos que possam acumular água, suprimindo os pratinhos dos vasos de plantas ou colocando areia para evitar que sirvam de criadouro para o vetor, e não deixe plantas em recipientes com água para enraizar”, lembra a coordenadora. Ela recomenda, também, o uso de repelente e maior atenção nos períodos do início da manhã e do final da tarde, pois esses são os horários em que a fêmea do Aedes aegypti procura se alimentar (picar).
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura Municipal do Rio Grande
Foto: Divulgação