Vigilância ativa no Taim permanece, mas número de aves com suspeita de gripe aviária diminui
As atividades de vigilância ativa na Estação Ecológica do Taim permanecem, mas agora com equipes reduzidas, já que diminuiu o número de aves silvestres recolhidas na Lagoa Mangueira. As atualizações e o balanço do trabalho foi apresentado, na quinta-feira (15/6), pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DAA) ao secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e ao superintendente federal de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (SFA/RS), José Cleber de Souza.
Desde a última sexta-feira (9/6), o número de aves silvestres recolhidas diminuiu e isso fez o Serviço Veterinário Oficial do RS (SVO/RS) rever a estratégia, diminuindo as equipes em campo. Mais de 20 servidores da Seapi e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divididos em cinco equipes, vinham atuando em toda a extensão da Lagoa Mangueira desde a notificação de suspeita de gripe aviária em 24 de maio. Foram recolhidos 87 cisnes-de-pescoço-preto, duas caraúnas e uma tachã. Todas as aves apresentaram resultado negativo.
A diretora do DDA, Rosane Collares, destacou que um trabalho preventivo e estratégico foi organizado pelos órgãos técnicos desde a confirmação dos primeiros casos na América do Sul, no fim do ano passado. “Houve uma intensificação da fiscalização em granjas avícolas e uma sensibilização para reforço das medidas de biosseguridade, além de toda uma atividade de educação sanitária em propriedades rurais. Estávamos, e continuamos, preparados para tomar ações em relação à doença no Estado”, afirmou.
Entre os métodos de trabalho adotados para agilizar o atendimento às notificações e evitar a disseminação do vírus estão: capacitação de médicos veterinários e de técnicos agrícolas, uso de drones e de embarcações, além de sobrevoos de helicóptero.
Feltes agradeceu ao “trabalho feito a múltiplas mãos e olhos” e reforçou o interesse do Rio Grande do Sul em acessar os recursos anunciados na Medida Provisória 1.177, que prevê a abertura de crédito do governo federal de R$ 200 milhões para ações de vigilância contra a influenza aviária.
Ascom Seapi RS
Foto: Divulgação Seapi RS