Vigilância Sanitária Municipal destaca orientações de como manter uma alimentação segura em casa
Diante da situação da pandemia do coronavírus enfrentada pelo mundo todo, as pessoas estão tendo que se adaptar a uma nova realidade e a uma nova rotina de alimentação, entre os quesitos está o de cozinhar mais em casa. Os cuidados com a higienização dos alimentos que vão ser consumidos são essenciais para a saúde e devem ser seguidos sempre, mas neste contexto de contaminação pela Covid-19 as precauções com a comida precisam ser seguidas à risca. É mais uma forma que todos nós temos, no atual momento, de evitar a propagação do vírus.
A unidade da Vigilância Sanitária em Rio Grande desempenha um papel de utilidade pública, levando informações de como é possível manter uma alimentação segura em casa e esclarecendo dúvidas da população quanto ao manuseio correto dos alimentos.
De acordo com dados da unidade, 40% dos surtos alimentares ocorrem nas próprias residências, culminando em Doenças Transmitidas por Alimentos, conhecidas na área da saúde como DTA’s. A Covid-19 não é classificada como uma DTA, mas o descuido na higienização correta da parte externa dos alimentos e suas embalagens pode levar à contaminação do indivíduo por contato.
Contra isso existem medidas práticas de higiene que servem como prevenção. A dirigente do Núcleo Vigilância Sanitária no município, Vivian Beneri, orienta: “Ao entrar em casa com os alimentos e sacolas, a primeira coisa a fazer é cuidar de si, da higiene com o próprio seu corpo, deixando sapatos na porta, lavando as mãos e trocando de roupa. A seguir higienizar as embalagens trazidas da rua com álcool ou um pouquinho de água com cloro. Se não for possível higienizar as sacolas trazidas da rua, o melhor a fazer é descarta-las. Quanto às frutas e vegetais é para mergulha-los numa bacia com água e agua sanitária, 1 colher de água de sanitária para 5 litros de água, e deixar por 15 mim, depois retirá-los, deixar secar e armazenar”, recomenda a dirigente.
A orientação da Vigilância Sanitária também é para que a população adquira alimentos com a devida procedência sanitária, procurando pelos selos de inspeção tais como aqueles onde é possível ler escrito no rótulo “S.I.F”, “CISPOA” ou “SIM”. Verifique também se o comércio no qual você está acostumado a comprar possui alvará expedido pela vigilância com validade em dia, além da validade dos próprios alimentos.
A ingestão de alimentos crus também representa um risco para o desencadeamento de Doenças Transmitidas por Alimentos. Neste aspecto o Rio Grande do Sul é um grande consumidor de maionese e a Vigilância Sanitária pede a população evite este item na hora do lanche, especialmente a maionese caseira, que costuma conter ovos crus, mesmo contra a proibição dos órgãos de saúde.
Para saciar e sede, a ingestão deve ser somente a de água potável, a que passou por processos adequados de purificação. Sobre a manipulação da carne de frango a orientação, diferente do que muitas pessoas costumam fazer, é não lavá-la, uma vez essa lavagem em pia favorece o espalhamento de bactérias que possam estar presentes na carne pelo ambiente da cozinha. “O frango deve ser levado direto ao cozimento, cozimento este que por si só já elimina as bactérias que ele possa ter”, esclarece Vivian.
Os utensílios de cozinha devem estar sempre em boas condições, entre eles as esponjas e panos de limpeza de pia. Obedeça a recomendação de validade destes itens e substitua-os por novos. Os panos para pratos também devem ser substituídos e retirados para lavagem regularmente. Já as tábuas para alimentos precisam ser limpas imediatamente após sua utilização.
Para outras dúvidas sobre a manipulação de alimentos contate a Vigilância Sanitária no telefone (53) 3233-7265 ou pelo e-mail: visamunicipalrg@gmail.com
Assessoria de Comunicação/PMRG
Foto: Divulgação PMRG