Vigilância segue atuando no Bairro São Miguel com o Programa de Prevenção da Dengue
Na manhã de hoje (14), a Vigilância Ambiental em Saúde, por meio do Programa de Prevenção da Dengue, esteve novamente no Bairro São Miguel, local onde têm sido encontrados muitos focos do mosquito transmissor da doença, inclusive como mosquito alado, sua forma adulta. Por esse motivo, as ações no local têm sido potencializadas, realizadas pelas equipes da vigilância de forma diária desde que o primeiro foco foi encontrado, em 11 de fevereiro.
A ação desenvolvida hoje foi de levantando de índice de infestação do Aedes e tratamento e contou com o auxílio de um fiscal de posturas, com o objetivo de identificar focos em áreas fechadas ou de difícil acesso. Segundo informações da Vigilância, uma área de dois quarteirões tem concentrado os locais com presença do mosquito. Entretanto, todo o perímetro em um raio de 300 metros é considerado área de risco. Neste ano já foram identificados 47 focos de Aedes aegypti, sete deles como mosquito alado. Em todo o ano de 2019, foram 34 focos do vetor.
Segundo Michele Meneses, superintendente da Vigilância em Saúde, os focos do mosquito vetor não são exclusivos do bairro São Miguel, e foram encontradas amostras positivas em diversas outras áreas da cidade, como Distrito Industrial, Vila Maria, Aeroporto, Prado, Ipiranga e no Centro. “É importante que a população ajude na prevenção e que não acumule água, mesmo com o frio, pois o mosquito segue sendo encontrado. São mais de 40 focos, o que é bastante preocupante em relação a possibilidade de as pessoas ficarem doentes, com dengue, zika e chikungunya”, afirmou.
O combate ao mosquito da dengue é realizado por Agentes de Combate às Endemias sempre devidamente identificados com uniforme da Prefeitura Municipal do Rio Grande/Vigilância Ambiental em Saúde e crachá, contendo suas informações profissionais.
O Aedes é um inseto pequeno com a característica de ter o dorso e as patas rajadas de branco e ser mais escuro que o Culex (pernilongo comum). Seus hábitos são específicos: tem preferência por água limpa e parada, costuma se abrigar dentro de casa e se alimenta no início da manhã e no final da tarde (picará durante o dia).
Para evitar a proliferação da doença é fundamental impedir a reprodução do mosquito vetor. A Vigilância em Saúde solicita que as pessoas vistoriem seu ambiente domiciliar para eliminem possíveis criadouros do mosquito, como objetos que possam acumular água. Também é importante manter tampas de vasos sanitários que estejam em desuso sempre abaixadas, manter os ralos sempre fechados, não deixar plantas para enraizar em vasos com água e verificar se as caixas de água estejam com as tampas bem vedadas. Também é recomendada a a colocação de telas em portas e janelas, assim como o uso do repelente.
Em caso de dúvidas entre em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde através do telefone 32337289 e do e-mail vigiambiental@saude.riogrande.rs.gov.br
Assessoria de Comunicação PMRG
Foto: Divulgação PMRG